Olá estudantes, professores, pesquisadores e amantes da ciência histórica. Neste blog vocês encontrarão vasto material de minha autoria sobre assuntos relacionados a esta ciência, além de vários links úteis para seu aprendizado. Bem vindos à nossa estranha confraria, que zela para que os feitos dos homens não se perdam nas névoas do tempo. Que a musa Clio nos guie nessa jornada pelo passado. #muitahistoriapracontar
sábado, 31 de dezembro de 2011
A ÚLTIMA POSTAGEM DE 2011
Com 3714 visualizações fechamos este ano de 2011.
A todos vocês, educandos do EREM Profª Amarina Simões, que contribuíram para o sucesso deste Blog, meus sinceros agradecimentos.
Por todas as vezes que conseguimos fazer deste Blog um meio de informação rápida e eficaz, sentimos que cumprimos nosso propósito, que este Blog que começou modestamente e sem grandes pretensões, é um sucesso entre os alunos do EREM Profª Amarina Simões.
Para todos vocês meus sinceros votos de um feliz 2011.
Que não lhes falte a saúde, a paz e sobretudo a fé.
Esperamos estar juntos mais uma vez em 2012, como sempre informando e inovando no Blog.
Aos meus amigos(as), um caloroso e afetuoso abraço.
Prof° José Ricardo
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
LISTAGEM FINAL DOS APROVADOS - 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
NATIVIDADES - um novo sentido para a festa de Cristo
por José Ricardo de Souza*
Passados mais de dois mil anos do nascimento de Cristo, segundo o calendário cristão gregoriano, a humanidade mais uma vez celebra as comemorações do natal. As festividades natalinas envolvem emocionalmente qualquer mortal da nossa civilização ocidental cristã. E tudo isso gira em torno do nascimento de uma pessoa muito importante para a humanidade: Jesus Cristo. Segundo contam os evangelhos, Ele nasceu numa manjedoura, local onde eram guardados os animais à noite, privado de qualquer conforto ou bem material, o que confere ao fato um significado especial: o Filho de Deus não nasceu num berço de ouro como um príncipe de sua época, nem era filho de nobres abastados, sua entrada no mundo terrestre se dá exatamente entre os pobres e excluídos de seu tempo. Seus pais, Maria e José, pertenciam a um grupo pobre de Judá, sem grandes posses e ainda por cima sob o jugo do poderoso Império Romano.
O nascimento de Cristo traz a primeira lição dos evangelhos, embora nenhuma palavra expresse isso no texto sagrado, fica clara nas entrelinhas a lição de humildade de Jesus Cristo, algo que aliás, Ele mesmo destacaria mais adiante. E mais, no primeiro natal da humanidade não havia sequer lugar para aquela pobre família descansar, sentir-se acolhida, e para Maria receber Seu Filho. Fica a questão: e hoje será que há lugar para todos nos nossos natais, sem distinção de classe social, de cor, de sexo, de nacionalidade, ou será que continuamos tão preconceituosos quanto os moradores de Belém que recusaram receber à Maria e seu esposo?
Infelizmente, pouco ou quase nada aprendemos do verdadeiro sentido do nascimento de Cristo. Os nossos natais perderam o caráter religioso para transformarem-se em meros reprodutores do consumismo desenfreado, alimentado pelas ilusões dos shoppings e das promoções da vida. O elemento motivador já não é mais o Cristo, mas o presente mais caro, a roupa mais bonita ou a ceia mais farta. Para o natal, pensam em tudo, menos na principal pessoa dessa festa, esquecem o principal, o aniversariante, Jesus Cristo.
As cidades iluminadas e coloridas escondem apenas o óbvio, seres descartados ou descartáveis pela sociedade de consumo, aqueles que não tem sequer um mínimo para sobreviver com dignidade. Pequeninos, excluídos, empobrecidos, esquecidos, não estaria Cristo escondido em cada um deles. Penso que se Cristo nascesse hoje, seria tão discriminado quanto o foi em sua época, pois custa-me acreditar que Jesus nasceria num apartamento de cobertura com vistas para o mar. Talvez nascesse numa favela, ou entre mendigos de rua. E isso não desmereceria sob nenhuma hipótese o propósito de sua missão: mostrar aos homens o quanto estamos enganados a respeito de nossas concepções de vida, de fé e de Deus, e como precisamos mudar nosso modo de ser e viver.
O mistério do natal está longe das grandes e pomposas celebrações que realizam-se nas catedrais, distante dos banquetes dos opressores e poderosos, afastado dos princípios capitalistas do deus mercado e longe do fascínio do luxo e do poder que escravizam os seres humanos. O natal identifica-se mais com a solidariedade das mãos que cobrem quem não tem agasalho, que saciam quem sente fome e sede, que partilham o pouco com muitos que nada tem. No natal de Cristo, pés não servem para afastar-se dos irmãos, mas para irem ao encontro, principalmente daqueles menos afortunados. E aos olhos cabe a missão de enxergar mais além, não apenas o ser humano que habita num corpo frágil e inconseqüente, mas o próprio filho de Deus, a essência do Cristo que vive e habita em cada um de nós.
O natal não é, e não podemos deixar que transforme-se, numa mera festa profana, sem vínculos religiosos, atrelada aos sensacionalismos consumistas da mídia e das estratégias arrojadas de marketing, visando apenas o lucro fácil e sem escrúpulos, ou como ouvi certa vez, ”transformaram o natal num velhinho idiota que só pensa em comprar e gastar, gastar e comprar”.
Apesar de todo esse esforço em desvirtuar o natal dos ensinamentos de Cristo, ele resiste como um dos momentos mais marcantes da liturgia cristã, uma época cujos encantos e magia catalisam até o coração mais rude e insensível. É como se a humanidade parasse um pouco sua louca corrida rumo ao caos e aos prazeres materiais e carnais e percebesse quantas lições simples e úteis foram deixadas no nascimento de Cristo. Pena que pouco conseguimos beber dessa fonte de inspiração e ação divinas.
O sentido do natal transcende nossa limitada sabedoria humana. Vai muito mais além do que uma noite para festas e comemorações familiares. O natal ou natalle, como escreviam os antigos é convite para outros nascimentos além do de Cristo. Mostra-nos o quanto precisamos nascer em atitudes, pensamentos e palavras que expressem a nossa fé naquela criancinha de Belém, que numa noite tão longínqua trouxe para a humanidade uma nova mensagem de paz, esperança e amor.
Para nós, pouco importa se, de acordo com as pesquisas históricas, Cristo nasceu no ano 3 antes do calendário Cristão, ou se o vinte e cinco de dezembro foi uma data escolhida pela igreja medieval para facilitar a conversão dos bárbaros ao cristianismo, pois é nessa data que ocorre o solstício (dia em que o sol está no ponto mais alto do perímetro celeste) no continente europeu e era nesse dia que tais povos realizavam festas pagãs para homenagear suas principais divindades. Talvez, jamais saberemos a data exata do nascimento de Cristo, o mais provável de acordo com os cronologos, pessoas que estudam datas e calendários, é que tenha ocorrido nos meses de maio ou julho.
Todas essas especulações são indiferentes, quando lembramos que o vinte e cinco de dezembro é a data em que comemoramos e celebramos o nascimento de Jesus Cristo. Para nós, cristãos, isso é o essencial, o resto pode ser questionado ou estudado. Mas a essência do natal jamais se encontrará nos livros ou em tratados extenuantes de filosofia. Ela está bem guardada nos corações dos pequenos, dos humildes, dos caridosos, dos iluminados pela luz da fé. Aos sábios, ela pareceu uma loucura, uma utopia ou uma quimera, mas aos simples ela revelou todo seu esplendor, toda a singeleza de uma nova mensagem: amai-vos uns aos outros, este é o meu mandamento.
Feliz Natal. É o mínimo que posso desejar-lhe amigo leitor, pois só você é capaz de fazer nascer o Cristo, que habita em seu coração. Só assim você descobrirá um novo sentido para o natal.
* historiador, professor, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
UM CONTO DE NATAL
Alguns dias antes do Natal, um certo homem, de posses e muito rico, foi à uma Igreja, e lá ficou triste e deprimido ao ver Jesus pregado na cruz. "Como o Senhor está magrinho", pensou ele. Então, ele resolveu convidar Jesus para cear na sua casa, na noite do Natal. Com um gesto no olhar, Jesus aceitou o convite. A partir daí, o homem se preocupou com os preparativos do grande banquete. Tomou todos os cuidados para que nada faltasse do bom e do melhor, afinal iria receber o próprio Jesus Cristo. Convidou também seus amigos riquíssimos, e forrou toda a casa com bonitos arranjos e cortinas.
Na noite marcada, 24 de dezembro, todos estavam a espera do ilustre convidado, quando alguém bateu à porta. Era um mendigo, que suplicantemente implorava por um resto de comida. Botaram ele para fora do refinado recinto, e nada lhe deram. Outra pessoa bateu à porta. Era um rapaz sujo de óleo e graxa que pedia auxílio para consertar seu carro que havia quebrado na estrada. Como estava muito sujo, não lhe deixaram entrar, e também não o ajudaram. Nova batida. Ao atenderem, era uma mulher com uma criança de colo, pedindo um abrigo para passar a noite. Infelizmente, mandaram a mulher embora, pois não havia ali lugar para gente pobre e mal vestida.
A madrugada foi chegando e nada de Cristo aparecer. Um a um, os convidados se retiraram decepcionados. No dia seguinte, o homem foi até a Igreja reclamar à Jesus sua ausência na festa da ceia. Indignado, Jesus, retrucou-lhe: "como não estive lá, apareci por três vezes e não me deixastes entrar"! O homem ficou intrigado, mas Jesus tirou-lhe a dúvida: "primeiramente, fui como um mendigo, e nada me destes. Depois, apareci com um rapaz precisando de uma ajuda, mas ainda assim, não me auxiliastes. Pensei que na figura de uma mulher com uma criança ao colo, me acolhesse melhor, mas mesmo assim recusaste minha presença. Nada pude fazer, senão voltar para o banquete na casa do meu Pai, junto com meus irmãos empobrecidos, marginalizados, excluídos, os pequeninos do reino dos homens; mas acolhidos no reino de Deus". Só então, o homem rico pôde perceber a figura de Cristo em cada um dos pobres e excluídos de seu tempo. Neles, Cristo manifestava sua presença, por meio da bondade, da caridade e da solidariedade.
* baseado num conto popular.
Prof° José Ricardo
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
TIRANDO DÚVIDAS
1° Quando é que um aluno é aprovado por média na rede estadual de Pernambuco?
- De acordo com a instrução normativa de avaliação em vigor, é APROVADO por média o aluno que somando os quatro bimestres obter vinte e dois pontos e meio (22,5), o que na média anual é arredondado para seis (6,0).
2° O que acontece com quem tem menos de vinte e dois pontos e meio?
- Vai para a prova final, que é feita após as recuperações do IV bimestre.
3° O que é a Prova Final?
- A prova final é a última oportunidade do aluno recuperar-se e ser aprovado. Geralmente, ela tem dez quesitos e é constituída por questões objetivas (múltipla escolha), seu assunto é mais longo do que as das recuperações (normalmente é pedido o assunto de dois bimestres), mas isso pode variar de professor para professor.
4° Quanto o aluno deve tirar para ser aprovado na Prova Final?
- A nota mínima para ser aprovada é seis (6,0), independente de quanto o aluno tirou na média anual. Se a nota da prova final for inferior à nota da média anual, prevalece a média anual, mas o aluno fica REPROVADO.
5° Quem não passa na Prova Final tem mais alguma oportunidade?
- Sim, mas são duas situações diferentes. Para séries terminais (8ª série e 3° ano do ensino médio) existe a progressão especial, que é uma prova feita após a prova final. Nas demais, existe a progressão parcial, onde o aluno vai para a série seguinte "devendo" as disciplinas do ano anterior. Em ambas, o aluno só pode ficar em DUAS disciplinas. Quem reprovar em três ou mais de três, NÃO tem direito de fazer as progressões (parcial ou especial).
6° O Conselho de Classe pode aprovar ou reprovar algum aluno?
- O Conselho de Classe é a reunião de todos os professores de uma turma. Ele é autônomo para decidir sobre situações pendentes de alguns alunos. Em casos extremos, o Conselho pode interferir, a favor ou contra, algum aluno, mas a decisão final compete ao professor-titular da disciplina, que pode acatar, ou não, a opinião dos colegas. Se o professor estiver ausente da reunião, o Conselho tem poderes para decidir se o aluno é ou não aprovado.
Redação de Texto: Prof° José Ricardo
- De acordo com a instrução normativa de avaliação em vigor, é APROVADO por média o aluno que somando os quatro bimestres obter vinte e dois pontos e meio (22,5), o que na média anual é arredondado para seis (6,0).
2° O que acontece com quem tem menos de vinte e dois pontos e meio?
- Vai para a prova final, que é feita após as recuperações do IV bimestre.
3° O que é a Prova Final?
- A prova final é a última oportunidade do aluno recuperar-se e ser aprovado. Geralmente, ela tem dez quesitos e é constituída por questões objetivas (múltipla escolha), seu assunto é mais longo do que as das recuperações (normalmente é pedido o assunto de dois bimestres), mas isso pode variar de professor para professor.
4° Quanto o aluno deve tirar para ser aprovado na Prova Final?
- A nota mínima para ser aprovada é seis (6,0), independente de quanto o aluno tirou na média anual. Se a nota da prova final for inferior à nota da média anual, prevalece a média anual, mas o aluno fica REPROVADO.
5° Quem não passa na Prova Final tem mais alguma oportunidade?
- Sim, mas são duas situações diferentes. Para séries terminais (8ª série e 3° ano do ensino médio) existe a progressão especial, que é uma prova feita após a prova final. Nas demais, existe a progressão parcial, onde o aluno vai para a série seguinte "devendo" as disciplinas do ano anterior. Em ambas, o aluno só pode ficar em DUAS disciplinas. Quem reprovar em três ou mais de três, NÃO tem direito de fazer as progressões (parcial ou especial).
6° O Conselho de Classe pode aprovar ou reprovar algum aluno?
- O Conselho de Classe é a reunião de todos os professores de uma turma. Ele é autônomo para decidir sobre situações pendentes de alguns alunos. Em casos extremos, o Conselho pode interferir, a favor ou contra, algum aluno, mas a decisão final compete ao professor-titular da disciplina, que pode acatar, ou não, a opinião dos colegas. Se o professor estiver ausente da reunião, o Conselho tem poderes para decidir se o aluno é ou não aprovado.
Redação de Texto: Prof° José Ricardo
ASSUNTOS PARA A AVALIAÇÃO FINAL - 1° Ano Integral
HISTÓRIA
* A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
* Absolutismo Monárquico
* Expansão Marítima Mercantil Européia
* Renascimento
* Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica
* Mercantilismo e Sistema Colonial
* Iluminismo
GEOGRAFIA
* Geomorfologia
* Mudanças Climáticas e Aquecimento Global
* Setores da Economia
* Atividades Agrárias
* Industrialização
FILOSOFIA
* A Condição Humana
* A Questão Antropológica
* O Conhecimento Mítico
- O que é Mito
- Funções do Mito
- Características do Mito
- O Mito Hoje
* Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides
SOCIOLOGIA
* Processos Sociais
- Cooperação
- Competição
- Conflito
- Acomodação
- Assimilação
* Agrupamentos Sociais
- Grupos Sociais
- Agregados Sociais - multidão, público e massa
* Violência
* A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
* Absolutismo Monárquico
* Expansão Marítima Mercantil Européia
* Renascimento
* Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica
* Mercantilismo e Sistema Colonial
* Iluminismo
GEOGRAFIA
* Geomorfologia
* Mudanças Climáticas e Aquecimento Global
* Setores da Economia
* Atividades Agrárias
* Industrialização
FILOSOFIA
* A Condição Humana
* A Questão Antropológica
* O Conhecimento Mítico
- O que é Mito
- Funções do Mito
- Características do Mito
- O Mito Hoje
* Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides
SOCIOLOGIA
* Processos Sociais
- Cooperação
- Competição
- Conflito
- Acomodação
- Assimilação
* Agrupamentos Sociais
- Grupos Sociais
- Agregados Sociais - multidão, público e massa
* Violência
ASSUNTOS PARA A AVALIAÇÃO FINAL - 2° Ano Integral
HISTÓRIA
* O Processo de Emancipação Política do Brasil
* O Primeiro Reinado
* O Período Regencial
* As Revoltas Regenciais
* O Segundo Reinado
* A Queda da Monarquia e a Instauração da República
GEOGRAFIA
* Geografia do Brasil
- Domínios Morfo-climáticos
- Vegetação
- Hidrografia
- Regionalização
* Fontes de Energia
FILOSOFIA
* Lógica
* A Instituição Política do Estado
SOCIOLOGIA
* Modos de Produção
- Modo de Produção Primitivo
- Modo de Produção Escravista
- Modo de Produção Asiático
- Modo de Produção Feudal
- Modo de Produção Capitalista
- Modo de Produção Socialista
* Valores Humanos e Consciência Moral
* O Processo de Emancipação Política do Brasil
* O Primeiro Reinado
* O Período Regencial
* As Revoltas Regenciais
* O Segundo Reinado
* A Queda da Monarquia e a Instauração da República
GEOGRAFIA
* Geografia do Brasil
- Domínios Morfo-climáticos
- Vegetação
- Hidrografia
- Regionalização
* Fontes de Energia
FILOSOFIA
* Lógica
* A Instituição Política do Estado
SOCIOLOGIA
* Modos de Produção
- Modo de Produção Primitivo
- Modo de Produção Escravista
- Modo de Produção Asiático
- Modo de Produção Feudal
- Modo de Produção Capitalista
- Modo de Produção Socialista
* Valores Humanos e Consciência Moral
AVISO IMPORTANTE
INFELIZMENTE, por motivos de força maior, desta vez NÃO iremos divulgar o resultado das recuperações no Blog.
Assim, vocês terão que ir até a escola para conferir o resultado de quem passou e de quem ficou na Prova Final.
Todos os educandos (do regular e do Integral) devem comparecer à escola e somente lá terão acesso às informações finais do ano letivo de 2011.
Lamentamos pelo inconviniente, mas nem sempre é possível fazer aquilo que queremos.
Prof° José Ricardo.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
PROGRAME-SE PARA A PRÓXIMA SEMANA
ATENÇÃO!
Quem vai fazer a prova final (aquela que é feita após as recuperações) deve ir se organizando de acordo com o seguinte calendário:
DIA 26 - SEGUNDA-FEIRA
* História
* Filosofia
* Biologia
* Português
DIA 27 - TERÇA-FEIRA
* Geografia
* Sociologia
* Química
* Artes
* Educação Física
Procurem seus professores para ficarem a par dos assuntos.
Os resultados de quem vai para a final devem sair após o CONSELHO DE CLASSE.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 1°A
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Rildson da Silva
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Rildson da Silva
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 1°A
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Ítalo Henrique
Juliana de Fátima
Luciano Mariano
Maria Conceição
Maria Helena
Natália Wene
Rildson da Silva
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Ítalo Henrique
Juliana de Fátima
Luciano Mariano
Maria Conceição
Maria Helena
Natália Wene
Rildson da Silva
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 1°B
Amanda Alves
Amanda Kelly
Artur Bezerra
Eveliny Martins
Keylla Melina
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
Amanda Kelly
Artur Bezerra
Eveliny Martins
Keylla Melina
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 1°B
Alana Marques
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jannayna Carla
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Márcio Paulo
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jannayna Carla
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Márcio Paulo
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 2°A
Bruna de Arruda
Gabriel Angelo
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: A INSTITUIÇÃO POLÍTICA DO ESTADO.
Gabriel Angelo
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: A INSTITUIÇÃO POLÍTICA DO ESTADO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 2°A
Karla Marianny
Mayara Santos
Nitelma Fernanda
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: VALORES HUMANOS E CONSCIÊNCIA MORAL.
Mayara Santos
Nitelma Fernanda
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: VALORES HUMANOS E CONSCIÊNCIA MORAL.
domingo, 18 de dezembro de 2011
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 7ªA
Andressa Nascimento
Emelly Michelly
Emille Oliveira
Maria Gabriella
Maryana Maria
Vinícius Martiniano
Obs.: os demais deverão fazer a recuperação final (data a ser definida).
Os assuntos serão os seguintes:
* O Reconhecimento Interno e Externo da Independência do Brasil.
* Confederação do Equador.
* A Abdicação de D. Pedro I.
* Período Regencial.
* Revoltas Regenciais (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farroupilha).
* Grupos Políticos (Restauradores, Liberais Exaltados, Liberais Moderados).
Emelly Michelly
Emille Oliveira
Maria Gabriella
Maryana Maria
Vinícius Martiniano
Obs.: os demais deverão fazer a recuperação final (data a ser definida).
Os assuntos serão os seguintes:
* O Reconhecimento Interno e Externo da Independência do Brasil.
* Confederação do Equador.
* A Abdicação de D. Pedro I.
* Período Regencial.
* Revoltas Regenciais (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farroupilha).
* Grupos Políticos (Restauradores, Liberais Exaltados, Liberais Moderados).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 8ªA
Aline Garcia
Amanda Garcia
Anderson Guilherme
Caio César
Danielle Crhystine
Fernando Ferreira
Heloísa Carolina
Marília Gabriela
Fabyanne dos Santos
João Matheus
Gleydson Carício
Luiz Eduardo
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com os seguintes assuntos:
* A Crise Capitalista de 1929
* O Totalitarismo no Entre-Guerras (Fascismo e Nazismo)
* As Causas da Segunda Guerra Mundial
* A República no Brasil
* Estrutura Política da República Velha
Amanda Garcia
Anderson Guilherme
Caio César
Danielle Crhystine
Fernando Ferreira
Heloísa Carolina
Marília Gabriela
Fabyanne dos Santos
João Matheus
Gleydson Carício
Luiz Eduardo
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com os seguintes assuntos:
* A Crise Capitalista de 1929
* O Totalitarismo no Entre-Guerras (Fascismo e Nazismo)
* As Causas da Segunda Guerra Mundial
* A República no Brasil
* Estrutura Política da República Velha
sábado, 17 de dezembro de 2011
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 2° Ano
Beatriz Câmara
Camila Santos
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será IMPERIALISMO.
Camila Santos
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será IMPERIALISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 2°A
Camila Santos
Denílson Gomes
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Narciso Varela
Nitelma Fernanda
Rodrigo Atanásio
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será FONTES DE ENERGIA.
Denílson Gomes
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Narciso Varela
Nitelma Fernanda
Rodrigo Atanásio
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será FONTES DE ENERGIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 1°A
André Felipe
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 1°A
André Felipe
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Fernando José
Hérica Cavalcanti
Juliana de Fátima
Leonardo Ferreira
Maria Conceição
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Fernando José
Hérica Cavalcanti
Juliana de Fátima
Leonardo Ferreira
Maria Conceição
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 1°B
Amanda Alves
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 1°B
Amanda Kelly
Claudiany Mikelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Keylla Melina
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Ronaldo Pedro
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
Claudiany Mikelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Keylla Melina
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Ronaldo Pedro
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
AMARINA DE PARABÉNS - resultado do Concurso Professor Autor
Acaba de sair o resultado do Concurso Professor Autor e para nossa alegria, CINCO aulas de nossos docentes foram selecionadas. Ganharam os professores José Ricardo (quatro categorias) e Walmir Ribas (uma categoria). Ponto positivo para a nossa escola, que mais uma vez mostra a competência e qualidade pedagógica de seus educadores.
De minha parte (e acredito que da parte de Ribas também) meus sinceros agradecimentos a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para mais uma vitória. Valeu mesmo!
Tópicos das aulas selecionadas:
* Renascimento / Pintura e Arquitetura - Walmir Ribas
* O conceito de feudalismo como um sistema, envolvendo o nível econômico, o
social, o político e o ideológico - José Ricardo
* A Reforma Protestante e sua relação com o pensamento moderno - José Ricardo
* Mecanismos de Sustentação dos Grupos Sociais - José Ricardo
* Direitos Humanos e Cidadania - José Ricardo
domingo, 11 de dezembro de 2011
ASSUNTOS PARA O SIMULADO - 1° Ano
HISTÓRIA
– Absolutismo Monárquico
– Expansão Marítima-Mercantil Européia
– Renascimento
– Reforma Protestante e Contra-Reforma
– Mercantilismo e Colonialismo
– Iluminismo
GEOGRAFIA
– Atividades Econômicas - Industrialização
FILOSOFIA
– O Conhecimento Mítico
* O que é Mito
* Funções do Mito
* Características do Mito
* O Mito Hoje
– Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides.
SOCIOLOGIA
– Violência
ASSUNTOS PARA O SIMULADO - 2° Ano
AGENDE-SE - Calendário de dezembro para o EREM Amarina Simões
5ª a 7ª (6° ao 7° ano) e Ensino Médio
* 16 a 21 - Última semana para atividades e avaliações
* 22 - Confraternização dos alunos
* 22 e 23 - Conselho de Classe
* 23 a 27 - Recuperação Final
* 28 - Conselho de Classe Final
8ª (9° ano) e 3° Ano do Ensino Médio (séries terminais)
* 9 a 15 - última semana para atividades e avaliações
* 16 - Confraternização dos alunos
* 21 e 22 - Recuperação Final
* 23 - Conselho de Classe Final
* 26 e 28 - Progressão Especial
* 16 a 21 - Última semana para atividades e avaliações
* 22 - Confraternização dos alunos
* 22 e 23 - Conselho de Classe
* 23 a 27 - Recuperação Final
* 28 - Conselho de Classe Final
8ª (9° ano) e 3° Ano do Ensino Médio (séries terminais)
* 9 a 15 - última semana para atividades e avaliações
* 16 - Confraternização dos alunos
* 21 e 22 - Recuperação Final
* 23 - Conselho de Classe Final
* 26 e 28 - Progressão Especial
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
CALENDÁRIO DO SIMULADO DO IV BIMESTRE
Artigo - A FÉ SOBE O MORRO (José Ricardo)
"E o morro inteiro, no fim do dia
reza uma prece: Ave Maria".
(trecho de Ave Maria no Morro, Herivelton Martins)
Hoje é dia de subir o Morro, pagar minha promessa, pedir proteção à Mãe de Jesus. É dia de Nossa Senhora da Conceição. As estreitas ruas e vielas enladeiradas do Morro são ocupadas por centenas de pessoas, que vêm de todos os pontos da cidade, e até de cidades vizinhas, numa demostração de fé, devoção, respeito, carinho e sobretudo gratidão pelas maravilhas que a Maria opera na vida de quem Nela acredita. A romaria ao Morro da Conceição é uma das maiores manifestações do culto mariano no Brasil, superada apenas pelas festas de Aparecida do Norte, em São Paulo, e para o Círio de Nazaré, de Belém.
Afinal, que força estranha é essa que atrai essa multidão de pessoas ao Morro da Conceição ? Não poderia ser outra força, senão a fé que este povo sofrido deposita na Mãe de Seu Salvador. São dezenas e dezenas de pessoas, com centenas e centenas de problemas. É gente desempregada, doente, deficiente, sem ter o quê comer, nem onde morar, viciada no álcool ou nas drogas, com problemas familiares, enfim uma multidão aflita, abandonada pelos poderes da terra, pelos políticos e governantes, e que, no auge da sua dor, recorre aos poderes do céu. Nas ladeiras do Morro, a miséria se revela nua e crua, na sua expressão mais sórdida, mais desumana, numa agressão direta aos propósitos da criação divina, pois Deus fez o Homem para viver em plenitude e não como animais jogados e descartados pelo capitalismo selvagem e cruel, que enche de bens uns poucos, mas deixa a maioria na miséria.
Ah Nossa Senhora! Mãe de tantos nomes e títulos. Aparecida, do Carmo, da Penha, Auxiliadora, das Dores, do Desterro, de Nazaré, das Graças, do Bom Parto, do Perpétuo Socorro, Imaculada Conceição. Em cada nome, fica um pouco das esperanças de nosso povo sofrido, dessa gente que piedosamente se entrega à sua proteção, e busca uma saída, um caminho, a paz perdida, o consolo, a renovação espiritual e moral. Não sois uma deusa, pois Deus, só há apenas um, mas diante de Deus, diante de Jesus, não houve um amor maior do que o Seu, Maria. A Sua vida foi um testemunho de fé, de serviço ao próximo, de renúncia em nome dos desígnios de Deus Pai. “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador”. Assim revelaste Maria, segundo o evangelho de São Lucas (1,47) a Sua profissão de fé, a Sua coragem de assumir ser mãe de Cristo, mesmo correndo o risco de ser discriminada, de ser marginalizada, de ser incompreendida, como ainda hoje, algumas pessoas não entendem (ou não querem entender) quão importante foi o Seu papel para a História do Cristianismo e da nossa Igreja.
E sabem por quê, justamente os pobres se identificam tanto com Maria ? Por causa do a dimensão profética de seu testemunho em defesa dos pequeninos: “aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos” (Lc 1,53), outro trecho do Magnificat (o Cântico de Maria). Maria é a grande Mãe espiritual, que acolhe, que anima, que dá esperança, que alegra essa gente, que não sabe mais sorrir, por que a desigualdade social e o peso das injustiças lhe tiraram a alegria de ser sentir Filhos(as) de Deus. Jesus, é o Filho Bendito, o Esperado para ser o Messias, a grande Redenção da Humanidade. E qual filho, por pior e mais insensível que seja, consegue recusar aos apelos de sua mãe ? Ainda mais, se tratando de Jesus, que é a própria encarnação da misericórdia divina. Não é, pois á toa, que as pessoas dizem: peça à Mãe, que o Filho atende. Que maravilha saber que nunca estamos desamparados em nossos sofrimentos, quando temos uma Mãe, que sempre apela nos momentos de maior desespero.
Neste dia, 8 de dezembro, eu também quero demonstrar meu amor e minha gratidão por Maria. Vou me juntar às centenas de pessoas que subirão a ladeira do Morro hoje. Em cada passo, fazer minha reflexão, renovar minha fé, buscar a espiritualidade. Nas minhas orações, nunca esquecer de rogar pelos empobrecidos, pelos marginalizados, pelos excluídos, enfim. Que a Mãe do Meu Senhor, tenha compaixão e misericórdia de nossa gente brasileira. Nunca Maria, precisamos tanto, mais tanto mesmo, de Sua proteção, como nos nossos dias, em que a violência, a miséria e a injustiça campeiam como sementes do mal e das trevas. Nossa Senhora da Conceição, do Seu Morro, abençoai a cidade e o povo do Recife, lançai um olhar sobre os barracos, as favelas, os mendigos ... Lembrai desta gente humilde. “É gente humilde, dá vontade de chorar”... Assim seja, amém.
* O autor é historiador, professor, e escritor. Membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
Publicado na Folha de Pernambuco, página de cidadania, edição de 7 de dezembro de 2002.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
ASSUNTO DE HISTÓRIA - 8ª série
A REPÚBLICA VELHA
O GOVERNO PROVISÓRIO - principais medidas
* Transformação das antigas províncias em estados-membros da federação, com maior autonomia administrativa em relação ao governo federal, cuja sede recebeu o nome de Distrito Federal, que passou a ser situado no Rio de Janeiro, escolhido para ser a capital da república;
* Adoção da nova bandeira nacional, em substituição à bandeira imperial, cujo lema "ordem e progresso", sugerido pelo ministro da Guerra (Benjamim Constant) era de inspiração positivista;
* Estabelecimento da grande naturalização, pela qual os estrangeiros aqui residentes, se o desejassem, tornavam-se brasileiros;
* Separação entre Igreja e Estado, em razão dessa medida foram criados o registro civil de nascimento e o casamento civil, e o Catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado;
* Supressão do Conselho de Estado e do Senado Vitalício;
* Convocação de uma Assembléia Constituinte.
A CRISE DO ENCILHAMENTO
O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, para impulsionar o desenvolvimento industrial, autorizou a emissão de grandes quantidades de papel-moeda (dinheiro), o que deu origem a uma grande especulação na Bolsa de Valores, com o surgimento de “empresas-fantasmas” e um acelerado processo de desvalorização da moeda, ou seja inflação.
Essa crise econômica foi denominada de “Encilhamento”, e trouxe grandes transtornos para a economia brasileira no início da república. Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se.
A CONSTITUIÇÃO DE 1891 - principais pontos
– Forma de governo: república;
– Forma de Estado: federalismo;
– Sistema de governo: presidencialismo, onde o presidente da república é ao mesmo tempo chefe de governo e chefe de Estado;
– Tripartição dos poderes: legislativa, executivo, judiciário;
– Direito de voto restrito apenas aos brasileiros do sexo masculino, maior de 21 anos, exceto analfabetos, mendigos, militares e religiosos, sendo que o voto era aberto, o que significa declarado para todos verem, ao contrário do voto secreto,atualmente em vigor.
– Autonomia aos Estados e municípios;
– Estado de Sítio, o que significa intervenção federal e suspensão temporária das garantias constitucionais em caso de ameaça ao poder constituído;
– Habeas corpus, ninguém poderia ser preso sem justa causa.
O GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA
O marechal Deodoro não tinha grande habilidade política. Era intransigente e, além disso, chamou para fazer parte do governo, como seu conselheiro particular, o Barão de Lucena, conservador e monarquista. As críticas e a oposição dos parlamentares ao seu governo se sucediam. Enfim, diante das dificuldades encontradas, embora isso não fosse permitido pela Constituição, Deodoro dissolveu o Congresso e decretou estado de sítio no Rio de Janeiro e em Niterói.
Esse fato ocorreu em 3 de novembro de 1891. Os presidentes de Estado, com exceção de Lauro Sodré, do Pará, apoiaram o presidente. Já os senadores, os deputados e o contra-almirante Custódio José de Melo reagiram contra tal ato. Deodoro, muito criticado, renunciou para evitar uma guerra civil.
Foi substituído por Floriano Peixoto, vice-presidente, que assumiu o poder em dezembro de 1891. Floriano, por sua rigidez, ficou conhecido como o "marechal de ferro", pois assumiu o poder com mãos de ferro, pondo sob seu controle a oposição e os movimentos de contestação internos, como as revoltas da Armada e a Revolução Federalista no rio Grande do Sul.
POLITICA DO CAFE-COM-LEITE
– Refere-se ao revezamento entre as oligarquias paulistas ligadas ao PRP (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias mineiras ligadas ao PRM (Partido Republicano Mineiro) na presidência da república.
– Os paulistas eram conhecidos cafeicultores, enquanto que os mineiros produziam laticínios (leite e seus derivados) o que explica a origem da expressão “café-com-leite”.
POLITICA DOS GOVERNADORES
– Foi criada pelo presidente Campos Sales.
– Como funcionava: os governos estaduais davam apoio irrestrito ao presidente, que por sua vez dava sustento às oligarquias estaduais.
– Instrumento de poder: Comissão Verificadora de Votos – órgão do governo encarregado de fiscalizar as eleições.
– Na prática, a Comissão Verificadora de Votos promovia a “degola” dos candidatos da oposição, só reconhecendo a vitória dos candidatos que apoiassem o governo.
CORONELISMO
– Coronéis – eram chefes do poder político local, geralmente proprietários de terras que formavam as oligarquias estaduais.
– Os coronéis exerciam seu domínio através de dois mecanismos: o assistencialismo e o voto de cabresto.
– O assistencialismo praticado pelos coronéis se manifestava no “apadrinhamento” de seus protegidos e na troca de “favores” como, por exemplo, arrumar empregos públicos, doar alimentos para pessoas pobres, resolver brigas e pendências pessoais, etc.
– Voto de cabresto – voto forçado dado mediante ameaça de agressão física por parte dos capatazes dos coronéis. Como o voto, naquela época, era aberto, “todos sabiam em quem a pessoa votava”.
– Exemplos de coronéis famosos:
* Francisco Heráclito (popularmente conhecido como “Chiqueráqui”) – Lagoa do Carro – PE
* Arthur Lundgren – Paulista – PE
* Delmiro Gouveia – Alagoas – PE
OBSERVAÇÃO
A estrutura política da república velha ficou assim distribuída:
Nível local – Coronelismo.
Nível estadual – Política dos Governadores.
Nível Federal – Política do Café-com-Leite.
CONCLUSÃO
A república brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e executado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular, pois como trata Aristides Lobo, “o povo assistiu bestializado à proclamação da república”. A decadência da monarquia, motivada entre vários fatores, pelas questões militares, religiosa e abolicionista, ficou mais evidente após a Guerra do Paraguai, quando o exército, monarquista e escravocrata, retornou do conflito influenciado pelas perspectivas liberais dos países vizinhos, que incluíam os princípios do abolicionismo e da causa republicana.
A coligação de importantes membros da oligarquia paulista, em sua maioria, agro-exportadores de café, na importante Convenção de Itu, deu origem ao poderoso PRP – Partido Republicano Paulista –, influenciado diretamente pelo Manifesto Republicano, lançado anteriormente, cujo lema pregava “somos da América e queremos ser americanos”. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, era a mais interessada em libertar os escravos, para transforma-los em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores dos produtos industrializados ingleses.
O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais.
Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
O GOVERNO PROVISÓRIO - principais medidas
* Transformação das antigas províncias em estados-membros da federação, com maior autonomia administrativa em relação ao governo federal, cuja sede recebeu o nome de Distrito Federal, que passou a ser situado no Rio de Janeiro, escolhido para ser a capital da república;
* Adoção da nova bandeira nacional, em substituição à bandeira imperial, cujo lema "ordem e progresso", sugerido pelo ministro da Guerra (Benjamim Constant) era de inspiração positivista;
* Estabelecimento da grande naturalização, pela qual os estrangeiros aqui residentes, se o desejassem, tornavam-se brasileiros;
* Separação entre Igreja e Estado, em razão dessa medida foram criados o registro civil de nascimento e o casamento civil, e o Catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado;
* Supressão do Conselho de Estado e do Senado Vitalício;
* Convocação de uma Assembléia Constituinte.
A CRISE DO ENCILHAMENTO
O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, para impulsionar o desenvolvimento industrial, autorizou a emissão de grandes quantidades de papel-moeda (dinheiro), o que deu origem a uma grande especulação na Bolsa de Valores, com o surgimento de “empresas-fantasmas” e um acelerado processo de desvalorização da moeda, ou seja inflação.
Essa crise econômica foi denominada de “Encilhamento”, e trouxe grandes transtornos para a economia brasileira no início da república. Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se.
A CONSTITUIÇÃO DE 1891 - principais pontos
– Forma de governo: república;
– Forma de Estado: federalismo;
– Sistema de governo: presidencialismo, onde o presidente da república é ao mesmo tempo chefe de governo e chefe de Estado;
– Tripartição dos poderes: legislativa, executivo, judiciário;
– Direito de voto restrito apenas aos brasileiros do sexo masculino, maior de 21 anos, exceto analfabetos, mendigos, militares e religiosos, sendo que o voto era aberto, o que significa declarado para todos verem, ao contrário do voto secreto,atualmente em vigor.
– Autonomia aos Estados e municípios;
– Estado de Sítio, o que significa intervenção federal e suspensão temporária das garantias constitucionais em caso de ameaça ao poder constituído;
– Habeas corpus, ninguém poderia ser preso sem justa causa.
O GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA
O marechal Deodoro não tinha grande habilidade política. Era intransigente e, além disso, chamou para fazer parte do governo, como seu conselheiro particular, o Barão de Lucena, conservador e monarquista. As críticas e a oposição dos parlamentares ao seu governo se sucediam. Enfim, diante das dificuldades encontradas, embora isso não fosse permitido pela Constituição, Deodoro dissolveu o Congresso e decretou estado de sítio no Rio de Janeiro e em Niterói.
Esse fato ocorreu em 3 de novembro de 1891. Os presidentes de Estado, com exceção de Lauro Sodré, do Pará, apoiaram o presidente. Já os senadores, os deputados e o contra-almirante Custódio José de Melo reagiram contra tal ato. Deodoro, muito criticado, renunciou para evitar uma guerra civil.
Foi substituído por Floriano Peixoto, vice-presidente, que assumiu o poder em dezembro de 1891. Floriano, por sua rigidez, ficou conhecido como o "marechal de ferro", pois assumiu o poder com mãos de ferro, pondo sob seu controle a oposição e os movimentos de contestação internos, como as revoltas da Armada e a Revolução Federalista no rio Grande do Sul.
POLITICA DO CAFE-COM-LEITE
– Refere-se ao revezamento entre as oligarquias paulistas ligadas ao PRP (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias mineiras ligadas ao PRM (Partido Republicano Mineiro) na presidência da república.
– Os paulistas eram conhecidos cafeicultores, enquanto que os mineiros produziam laticínios (leite e seus derivados) o que explica a origem da expressão “café-com-leite”.
POLITICA DOS GOVERNADORES
– Foi criada pelo presidente Campos Sales.
– Como funcionava: os governos estaduais davam apoio irrestrito ao presidente, que por sua vez dava sustento às oligarquias estaduais.
– Instrumento de poder: Comissão Verificadora de Votos – órgão do governo encarregado de fiscalizar as eleições.
– Na prática, a Comissão Verificadora de Votos promovia a “degola” dos candidatos da oposição, só reconhecendo a vitória dos candidatos que apoiassem o governo.
CORONELISMO
– Coronéis – eram chefes do poder político local, geralmente proprietários de terras que formavam as oligarquias estaduais.
– Os coronéis exerciam seu domínio através de dois mecanismos: o assistencialismo e o voto de cabresto.
– O assistencialismo praticado pelos coronéis se manifestava no “apadrinhamento” de seus protegidos e na troca de “favores” como, por exemplo, arrumar empregos públicos, doar alimentos para pessoas pobres, resolver brigas e pendências pessoais, etc.
– Voto de cabresto – voto forçado dado mediante ameaça de agressão física por parte dos capatazes dos coronéis. Como o voto, naquela época, era aberto, “todos sabiam em quem a pessoa votava”.
– Exemplos de coronéis famosos:
* Francisco Heráclito (popularmente conhecido como “Chiqueráqui”) – Lagoa do Carro – PE
* Arthur Lundgren – Paulista – PE
* Delmiro Gouveia – Alagoas – PE
OBSERVAÇÃO
A estrutura política da república velha ficou assim distribuída:
Nível local – Coronelismo.
Nível estadual – Política dos Governadores.
Nível Federal – Política do Café-com-Leite.
CONCLUSÃO
A república brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e executado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular, pois como trata Aristides Lobo, “o povo assistiu bestializado à proclamação da república”. A decadência da monarquia, motivada entre vários fatores, pelas questões militares, religiosa e abolicionista, ficou mais evidente após a Guerra do Paraguai, quando o exército, monarquista e escravocrata, retornou do conflito influenciado pelas perspectivas liberais dos países vizinhos, que incluíam os princípios do abolicionismo e da causa republicana.
A coligação de importantes membros da oligarquia paulista, em sua maioria, agro-exportadores de café, na importante Convenção de Itu, deu origem ao poderoso PRP – Partido Republicano Paulista –, influenciado diretamente pelo Manifesto Republicano, lançado anteriormente, cujo lema pregava “somos da América e queremos ser americanos”. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, era a mais interessada em libertar os escravos, para transforma-los em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores dos produtos industrializados ingleses.
O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais.
Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
sábado, 3 de dezembro de 2011
ANIVERSARIANTES DO MÊS - dezembro
05 - Rafael de Arruda (7ªA)
09 - Maria Helena (1°A)
10 - Marília Gabriela (8ªA)
20 - Fernando José (1°A)
31 - Claudiany Mikelly (1°B)
31 - Luciano Mariano (1°A)
Aos aniversariantes do último mês do ano desejo meus sinceros parabéns, que possam comemorar esta data junto com seus amigos e familiares por muitos anos, e também que sejam muito felizes e consigam realizar todos os seus projetos. Que nunca falte a vocês a fé, a paz, a saúde e a felicidade.
Prof° José Ricardo