Olá estudantes, professores, pesquisadores e amantes da ciência histórica. Neste blog vocês encontrarão vasto material de minha autoria sobre assuntos relacionados a esta ciência, além de vários links úteis para seu aprendizado. Bem vindos à nossa estranha confraria, que zela para que os feitos dos homens não se perdam nas névoas do tempo. Que a musa Clio nos guie nessa jornada pelo passado. #muitahistoriapracontar
sábado, 31 de dezembro de 2011
A ÚLTIMA POSTAGEM DE 2011
Com 3714 visualizações fechamos este ano de 2011.
A todos vocês, educandos do EREM Profª Amarina Simões, que contribuíram para o sucesso deste Blog, meus sinceros agradecimentos.
Por todas as vezes que conseguimos fazer deste Blog um meio de informação rápida e eficaz, sentimos que cumprimos nosso propósito, que este Blog que começou modestamente e sem grandes pretensões, é um sucesso entre os alunos do EREM Profª Amarina Simões.
Para todos vocês meus sinceros votos de um feliz 2011.
Que não lhes falte a saúde, a paz e sobretudo a fé.
Esperamos estar juntos mais uma vez em 2012, como sempre informando e inovando no Blog.
Aos meus amigos(as), um caloroso e afetuoso abraço.
Prof° José Ricardo
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
LISTAGEM FINAL DOS APROVADOS - 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
NATIVIDADES - um novo sentido para a festa de Cristo
por José Ricardo de Souza*
Passados mais de dois mil anos do nascimento de Cristo, segundo o calendário cristão gregoriano, a humanidade mais uma vez celebra as comemorações do natal. As festividades natalinas envolvem emocionalmente qualquer mortal da nossa civilização ocidental cristã. E tudo isso gira em torno do nascimento de uma pessoa muito importante para a humanidade: Jesus Cristo. Segundo contam os evangelhos, Ele nasceu numa manjedoura, local onde eram guardados os animais à noite, privado de qualquer conforto ou bem material, o que confere ao fato um significado especial: o Filho de Deus não nasceu num berço de ouro como um príncipe de sua época, nem era filho de nobres abastados, sua entrada no mundo terrestre se dá exatamente entre os pobres e excluídos de seu tempo. Seus pais, Maria e José, pertenciam a um grupo pobre de Judá, sem grandes posses e ainda por cima sob o jugo do poderoso Império Romano.
O nascimento de Cristo traz a primeira lição dos evangelhos, embora nenhuma palavra expresse isso no texto sagrado, fica clara nas entrelinhas a lição de humildade de Jesus Cristo, algo que aliás, Ele mesmo destacaria mais adiante. E mais, no primeiro natal da humanidade não havia sequer lugar para aquela pobre família descansar, sentir-se acolhida, e para Maria receber Seu Filho. Fica a questão: e hoje será que há lugar para todos nos nossos natais, sem distinção de classe social, de cor, de sexo, de nacionalidade, ou será que continuamos tão preconceituosos quanto os moradores de Belém que recusaram receber à Maria e seu esposo?
Infelizmente, pouco ou quase nada aprendemos do verdadeiro sentido do nascimento de Cristo. Os nossos natais perderam o caráter religioso para transformarem-se em meros reprodutores do consumismo desenfreado, alimentado pelas ilusões dos shoppings e das promoções da vida. O elemento motivador já não é mais o Cristo, mas o presente mais caro, a roupa mais bonita ou a ceia mais farta. Para o natal, pensam em tudo, menos na principal pessoa dessa festa, esquecem o principal, o aniversariante, Jesus Cristo.
As cidades iluminadas e coloridas escondem apenas o óbvio, seres descartados ou descartáveis pela sociedade de consumo, aqueles que não tem sequer um mínimo para sobreviver com dignidade. Pequeninos, excluídos, empobrecidos, esquecidos, não estaria Cristo escondido em cada um deles. Penso que se Cristo nascesse hoje, seria tão discriminado quanto o foi em sua época, pois custa-me acreditar que Jesus nasceria num apartamento de cobertura com vistas para o mar. Talvez nascesse numa favela, ou entre mendigos de rua. E isso não desmereceria sob nenhuma hipótese o propósito de sua missão: mostrar aos homens o quanto estamos enganados a respeito de nossas concepções de vida, de fé e de Deus, e como precisamos mudar nosso modo de ser e viver.
O mistério do natal está longe das grandes e pomposas celebrações que realizam-se nas catedrais, distante dos banquetes dos opressores e poderosos, afastado dos princípios capitalistas do deus mercado e longe do fascínio do luxo e do poder que escravizam os seres humanos. O natal identifica-se mais com a solidariedade das mãos que cobrem quem não tem agasalho, que saciam quem sente fome e sede, que partilham o pouco com muitos que nada tem. No natal de Cristo, pés não servem para afastar-se dos irmãos, mas para irem ao encontro, principalmente daqueles menos afortunados. E aos olhos cabe a missão de enxergar mais além, não apenas o ser humano que habita num corpo frágil e inconseqüente, mas o próprio filho de Deus, a essência do Cristo que vive e habita em cada um de nós.
O natal não é, e não podemos deixar que transforme-se, numa mera festa profana, sem vínculos religiosos, atrelada aos sensacionalismos consumistas da mídia e das estratégias arrojadas de marketing, visando apenas o lucro fácil e sem escrúpulos, ou como ouvi certa vez, ”transformaram o natal num velhinho idiota que só pensa em comprar e gastar, gastar e comprar”.
Apesar de todo esse esforço em desvirtuar o natal dos ensinamentos de Cristo, ele resiste como um dos momentos mais marcantes da liturgia cristã, uma época cujos encantos e magia catalisam até o coração mais rude e insensível. É como se a humanidade parasse um pouco sua louca corrida rumo ao caos e aos prazeres materiais e carnais e percebesse quantas lições simples e úteis foram deixadas no nascimento de Cristo. Pena que pouco conseguimos beber dessa fonte de inspiração e ação divinas.
O sentido do natal transcende nossa limitada sabedoria humana. Vai muito mais além do que uma noite para festas e comemorações familiares. O natal ou natalle, como escreviam os antigos é convite para outros nascimentos além do de Cristo. Mostra-nos o quanto precisamos nascer em atitudes, pensamentos e palavras que expressem a nossa fé naquela criancinha de Belém, que numa noite tão longínqua trouxe para a humanidade uma nova mensagem de paz, esperança e amor.
Para nós, pouco importa se, de acordo com as pesquisas históricas, Cristo nasceu no ano 3 antes do calendário Cristão, ou se o vinte e cinco de dezembro foi uma data escolhida pela igreja medieval para facilitar a conversão dos bárbaros ao cristianismo, pois é nessa data que ocorre o solstício (dia em que o sol está no ponto mais alto do perímetro celeste) no continente europeu e era nesse dia que tais povos realizavam festas pagãs para homenagear suas principais divindades. Talvez, jamais saberemos a data exata do nascimento de Cristo, o mais provável de acordo com os cronologos, pessoas que estudam datas e calendários, é que tenha ocorrido nos meses de maio ou julho.
Todas essas especulações são indiferentes, quando lembramos que o vinte e cinco de dezembro é a data em que comemoramos e celebramos o nascimento de Jesus Cristo. Para nós, cristãos, isso é o essencial, o resto pode ser questionado ou estudado. Mas a essência do natal jamais se encontrará nos livros ou em tratados extenuantes de filosofia. Ela está bem guardada nos corações dos pequenos, dos humildes, dos caridosos, dos iluminados pela luz da fé. Aos sábios, ela pareceu uma loucura, uma utopia ou uma quimera, mas aos simples ela revelou todo seu esplendor, toda a singeleza de uma nova mensagem: amai-vos uns aos outros, este é o meu mandamento.
Feliz Natal. É o mínimo que posso desejar-lhe amigo leitor, pois só você é capaz de fazer nascer o Cristo, que habita em seu coração. Só assim você descobrirá um novo sentido para o natal.
* historiador, professor, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
UM CONTO DE NATAL
Alguns dias antes do Natal, um certo homem, de posses e muito rico, foi à uma Igreja, e lá ficou triste e deprimido ao ver Jesus pregado na cruz. "Como o Senhor está magrinho", pensou ele. Então, ele resolveu convidar Jesus para cear na sua casa, na noite do Natal. Com um gesto no olhar, Jesus aceitou o convite. A partir daí, o homem se preocupou com os preparativos do grande banquete. Tomou todos os cuidados para que nada faltasse do bom e do melhor, afinal iria receber o próprio Jesus Cristo. Convidou também seus amigos riquíssimos, e forrou toda a casa com bonitos arranjos e cortinas.
Na noite marcada, 24 de dezembro, todos estavam a espera do ilustre convidado, quando alguém bateu à porta. Era um mendigo, que suplicantemente implorava por um resto de comida. Botaram ele para fora do refinado recinto, e nada lhe deram. Outra pessoa bateu à porta. Era um rapaz sujo de óleo e graxa que pedia auxílio para consertar seu carro que havia quebrado na estrada. Como estava muito sujo, não lhe deixaram entrar, e também não o ajudaram. Nova batida. Ao atenderem, era uma mulher com uma criança de colo, pedindo um abrigo para passar a noite. Infelizmente, mandaram a mulher embora, pois não havia ali lugar para gente pobre e mal vestida.
A madrugada foi chegando e nada de Cristo aparecer. Um a um, os convidados se retiraram decepcionados. No dia seguinte, o homem foi até a Igreja reclamar à Jesus sua ausência na festa da ceia. Indignado, Jesus, retrucou-lhe: "como não estive lá, apareci por três vezes e não me deixastes entrar"! O homem ficou intrigado, mas Jesus tirou-lhe a dúvida: "primeiramente, fui como um mendigo, e nada me destes. Depois, apareci com um rapaz precisando de uma ajuda, mas ainda assim, não me auxiliastes. Pensei que na figura de uma mulher com uma criança ao colo, me acolhesse melhor, mas mesmo assim recusaste minha presença. Nada pude fazer, senão voltar para o banquete na casa do meu Pai, junto com meus irmãos empobrecidos, marginalizados, excluídos, os pequeninos do reino dos homens; mas acolhidos no reino de Deus". Só então, o homem rico pôde perceber a figura de Cristo em cada um dos pobres e excluídos de seu tempo. Neles, Cristo manifestava sua presença, por meio da bondade, da caridade e da solidariedade.
* baseado num conto popular.
Prof° José Ricardo
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
TIRANDO DÚVIDAS
1° Quando é que um aluno é aprovado por média na rede estadual de Pernambuco?
- De acordo com a instrução normativa de avaliação em vigor, é APROVADO por média o aluno que somando os quatro bimestres obter vinte e dois pontos e meio (22,5), o que na média anual é arredondado para seis (6,0).
2° O que acontece com quem tem menos de vinte e dois pontos e meio?
- Vai para a prova final, que é feita após as recuperações do IV bimestre.
3° O que é a Prova Final?
- A prova final é a última oportunidade do aluno recuperar-se e ser aprovado. Geralmente, ela tem dez quesitos e é constituída por questões objetivas (múltipla escolha), seu assunto é mais longo do que as das recuperações (normalmente é pedido o assunto de dois bimestres), mas isso pode variar de professor para professor.
4° Quanto o aluno deve tirar para ser aprovado na Prova Final?
- A nota mínima para ser aprovada é seis (6,0), independente de quanto o aluno tirou na média anual. Se a nota da prova final for inferior à nota da média anual, prevalece a média anual, mas o aluno fica REPROVADO.
5° Quem não passa na Prova Final tem mais alguma oportunidade?
- Sim, mas são duas situações diferentes. Para séries terminais (8ª série e 3° ano do ensino médio) existe a progressão especial, que é uma prova feita após a prova final. Nas demais, existe a progressão parcial, onde o aluno vai para a série seguinte "devendo" as disciplinas do ano anterior. Em ambas, o aluno só pode ficar em DUAS disciplinas. Quem reprovar em três ou mais de três, NÃO tem direito de fazer as progressões (parcial ou especial).
6° O Conselho de Classe pode aprovar ou reprovar algum aluno?
- O Conselho de Classe é a reunião de todos os professores de uma turma. Ele é autônomo para decidir sobre situações pendentes de alguns alunos. Em casos extremos, o Conselho pode interferir, a favor ou contra, algum aluno, mas a decisão final compete ao professor-titular da disciplina, que pode acatar, ou não, a opinião dos colegas. Se o professor estiver ausente da reunião, o Conselho tem poderes para decidir se o aluno é ou não aprovado.
Redação de Texto: Prof° José Ricardo
- De acordo com a instrução normativa de avaliação em vigor, é APROVADO por média o aluno que somando os quatro bimestres obter vinte e dois pontos e meio (22,5), o que na média anual é arredondado para seis (6,0).
2° O que acontece com quem tem menos de vinte e dois pontos e meio?
- Vai para a prova final, que é feita após as recuperações do IV bimestre.
3° O que é a Prova Final?
- A prova final é a última oportunidade do aluno recuperar-se e ser aprovado. Geralmente, ela tem dez quesitos e é constituída por questões objetivas (múltipla escolha), seu assunto é mais longo do que as das recuperações (normalmente é pedido o assunto de dois bimestres), mas isso pode variar de professor para professor.
4° Quanto o aluno deve tirar para ser aprovado na Prova Final?
- A nota mínima para ser aprovada é seis (6,0), independente de quanto o aluno tirou na média anual. Se a nota da prova final for inferior à nota da média anual, prevalece a média anual, mas o aluno fica REPROVADO.
5° Quem não passa na Prova Final tem mais alguma oportunidade?
- Sim, mas são duas situações diferentes. Para séries terminais (8ª série e 3° ano do ensino médio) existe a progressão especial, que é uma prova feita após a prova final. Nas demais, existe a progressão parcial, onde o aluno vai para a série seguinte "devendo" as disciplinas do ano anterior. Em ambas, o aluno só pode ficar em DUAS disciplinas. Quem reprovar em três ou mais de três, NÃO tem direito de fazer as progressões (parcial ou especial).
6° O Conselho de Classe pode aprovar ou reprovar algum aluno?
- O Conselho de Classe é a reunião de todos os professores de uma turma. Ele é autônomo para decidir sobre situações pendentes de alguns alunos. Em casos extremos, o Conselho pode interferir, a favor ou contra, algum aluno, mas a decisão final compete ao professor-titular da disciplina, que pode acatar, ou não, a opinião dos colegas. Se o professor estiver ausente da reunião, o Conselho tem poderes para decidir se o aluno é ou não aprovado.
Redação de Texto: Prof° José Ricardo
ASSUNTOS PARA A AVALIAÇÃO FINAL - 1° Ano Integral
HISTÓRIA
* A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
* Absolutismo Monárquico
* Expansão Marítima Mercantil Européia
* Renascimento
* Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica
* Mercantilismo e Sistema Colonial
* Iluminismo
GEOGRAFIA
* Geomorfologia
* Mudanças Climáticas e Aquecimento Global
* Setores da Economia
* Atividades Agrárias
* Industrialização
FILOSOFIA
* A Condição Humana
* A Questão Antropológica
* O Conhecimento Mítico
- O que é Mito
- Funções do Mito
- Características do Mito
- O Mito Hoje
* Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides
SOCIOLOGIA
* Processos Sociais
- Cooperação
- Competição
- Conflito
- Acomodação
- Assimilação
* Agrupamentos Sociais
- Grupos Sociais
- Agregados Sociais - multidão, público e massa
* Violência
* A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
* Absolutismo Monárquico
* Expansão Marítima Mercantil Européia
* Renascimento
* Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica
* Mercantilismo e Sistema Colonial
* Iluminismo
GEOGRAFIA
* Geomorfologia
* Mudanças Climáticas e Aquecimento Global
* Setores da Economia
* Atividades Agrárias
* Industrialização
FILOSOFIA
* A Condição Humana
* A Questão Antropológica
* O Conhecimento Mítico
- O que é Mito
- Funções do Mito
- Características do Mito
- O Mito Hoje
* Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides
SOCIOLOGIA
* Processos Sociais
- Cooperação
- Competição
- Conflito
- Acomodação
- Assimilação
* Agrupamentos Sociais
- Grupos Sociais
- Agregados Sociais - multidão, público e massa
* Violência
ASSUNTOS PARA A AVALIAÇÃO FINAL - 2° Ano Integral
HISTÓRIA
* O Processo de Emancipação Política do Brasil
* O Primeiro Reinado
* O Período Regencial
* As Revoltas Regenciais
* O Segundo Reinado
* A Queda da Monarquia e a Instauração da República
GEOGRAFIA
* Geografia do Brasil
- Domínios Morfo-climáticos
- Vegetação
- Hidrografia
- Regionalização
* Fontes de Energia
FILOSOFIA
* Lógica
* A Instituição Política do Estado
SOCIOLOGIA
* Modos de Produção
- Modo de Produção Primitivo
- Modo de Produção Escravista
- Modo de Produção Asiático
- Modo de Produção Feudal
- Modo de Produção Capitalista
- Modo de Produção Socialista
* Valores Humanos e Consciência Moral
* O Processo de Emancipação Política do Brasil
* O Primeiro Reinado
* O Período Regencial
* As Revoltas Regenciais
* O Segundo Reinado
* A Queda da Monarquia e a Instauração da República
GEOGRAFIA
* Geografia do Brasil
- Domínios Morfo-climáticos
- Vegetação
- Hidrografia
- Regionalização
* Fontes de Energia
FILOSOFIA
* Lógica
* A Instituição Política do Estado
SOCIOLOGIA
* Modos de Produção
- Modo de Produção Primitivo
- Modo de Produção Escravista
- Modo de Produção Asiático
- Modo de Produção Feudal
- Modo de Produção Capitalista
- Modo de Produção Socialista
* Valores Humanos e Consciência Moral
AVISO IMPORTANTE
INFELIZMENTE, por motivos de força maior, desta vez NÃO iremos divulgar o resultado das recuperações no Blog.
Assim, vocês terão que ir até a escola para conferir o resultado de quem passou e de quem ficou na Prova Final.
Todos os educandos (do regular e do Integral) devem comparecer à escola e somente lá terão acesso às informações finais do ano letivo de 2011.
Lamentamos pelo inconviniente, mas nem sempre é possível fazer aquilo que queremos.
Prof° José Ricardo.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
PROGRAME-SE PARA A PRÓXIMA SEMANA
ATENÇÃO!
Quem vai fazer a prova final (aquela que é feita após as recuperações) deve ir se organizando de acordo com o seguinte calendário:
DIA 26 - SEGUNDA-FEIRA
* História
* Filosofia
* Biologia
* Português
DIA 27 - TERÇA-FEIRA
* Geografia
* Sociologia
* Química
* Artes
* Educação Física
Procurem seus professores para ficarem a par dos assuntos.
Os resultados de quem vai para a final devem sair após o CONSELHO DE CLASSE.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 1°A
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Rildson da Silva
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Rildson da Silva
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 1°A
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Ítalo Henrique
Juliana de Fátima
Luciano Mariano
Maria Conceição
Maria Helena
Natália Wene
Rildson da Silva
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Ítalo Henrique
Juliana de Fátima
Luciano Mariano
Maria Conceição
Maria Helena
Natália Wene
Rildson da Silva
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 1°B
Amanda Alves
Amanda Kelly
Artur Bezerra
Eveliny Martins
Keylla Melina
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
Amanda Kelly
Artur Bezerra
Eveliny Martins
Keylla Melina
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será PRÉ-SOCRÁTICOS II (Pitágoras, Heráclito, Parmênides).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 1°B
Alana Marques
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jannayna Carla
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Márcio Paulo
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jannayna Carla
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Márcio Paulo
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima quarta, 21 de dezembro. O assunto da prova será VIOLÊNCIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Filosofia - 2°A
Bruna de Arruda
Gabriel Angelo
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: A INSTITUIÇÃO POLÍTICA DO ESTADO.
Gabriel Angelo
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: A INSTITUIÇÃO POLÍTICA DO ESTADO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Sociologia - 2°A
Karla Marianny
Mayara Santos
Nitelma Fernanda
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: VALORES HUMANOS E CONSCIÊNCIA MORAL.
Mayara Santos
Nitelma Fernanda
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com o assunto: VALORES HUMANOS E CONSCIÊNCIA MORAL.
domingo, 18 de dezembro de 2011
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 7ªA
Andressa Nascimento
Emelly Michelly
Emille Oliveira
Maria Gabriella
Maryana Maria
Vinícius Martiniano
Obs.: os demais deverão fazer a recuperação final (data a ser definida).
Os assuntos serão os seguintes:
* O Reconhecimento Interno e Externo da Independência do Brasil.
* Confederação do Equador.
* A Abdicação de D. Pedro I.
* Período Regencial.
* Revoltas Regenciais (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farroupilha).
* Grupos Políticos (Restauradores, Liberais Exaltados, Liberais Moderados).
Emelly Michelly
Emille Oliveira
Maria Gabriella
Maryana Maria
Vinícius Martiniano
Obs.: os demais deverão fazer a recuperação final (data a ser definida).
Os assuntos serão os seguintes:
* O Reconhecimento Interno e Externo da Independência do Brasil.
* Confederação do Equador.
* A Abdicação de D. Pedro I.
* Período Regencial.
* Revoltas Regenciais (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farroupilha).
* Grupos Políticos (Restauradores, Liberais Exaltados, Liberais Moderados).
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 8ªA
Aline Garcia
Amanda Garcia
Anderson Guilherme
Caio César
Danielle Crhystine
Fernando Ferreira
Heloísa Carolina
Marília Gabriela
Fabyanne dos Santos
João Matheus
Gleydson Carício
Luiz Eduardo
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com os seguintes assuntos:
* A Crise Capitalista de 1929
* O Totalitarismo no Entre-Guerras (Fascismo e Nazismo)
* As Causas da Segunda Guerra Mundial
* A República no Brasil
* Estrutura Política da República Velha
Amanda Garcia
Anderson Guilherme
Caio César
Danielle Crhystine
Fernando Ferreira
Heloísa Carolina
Marília Gabriela
Fabyanne dos Santos
João Matheus
Gleydson Carício
Luiz Eduardo
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação final na próxima quarta, 21 de dezembro, com os seguintes assuntos:
* A Crise Capitalista de 1929
* O Totalitarismo no Entre-Guerras (Fascismo e Nazismo)
* As Causas da Segunda Guerra Mundial
* A República no Brasil
* Estrutura Política da República Velha
sábado, 17 de dezembro de 2011
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 2° Ano
Beatriz Câmara
Camila Santos
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será IMPERIALISMO.
Camila Santos
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Rodrigo Atanásio
Taiani Carolini
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será IMPERIALISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 2°A
Camila Santos
Denílson Gomes
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Narciso Varela
Nitelma Fernanda
Rodrigo Atanásio
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será FONTES DE ENERGIA.
Denílson Gomes
Karla Marianny
Léia Rayanne
Mayara Santos
Narciso Varela
Nitelma Fernanda
Rodrigo Atanásio
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será FONTES DE ENERGIA.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 1°A
André Felipe
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
Andrezza Paula
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Débora Lisboa
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Hérica Cavalcanti
Isabela Maria
Juliana de Fátima
Maria Conceição
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 1°A
André Felipe
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Fernando José
Hérica Cavalcanti
Juliana de Fátima
Leonardo Ferreira
Maria Conceição
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
Bárbara Fernanda
Cássio Ravelle
Dafne Isabela
Erika da Silva
Ewelin Bernardo
Fernando José
Hérica Cavalcanti
Juliana de Fátima
Leonardo Ferreira
Maria Conceição
Sérgio da Rocha
Taynara Manuella
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - História - 1°B
Amanda Alves
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
Amanda Kelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima terça, 20 de dezembro. O assunto da prova será REFORMA PROTESTANTE E CONTRA-REFORMA, MERCANTILISMO E ILUMINISMO.
RELAÇÃO DOS APROVADOS - Geografia - 1°B
Amanda Kelly
Claudiany Mikelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Keylla Melina
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Ronaldo Pedro
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
Claudiany Mikelly
Daryana Santana
Eveliny Martins
Jéssica Garcia
Keylla Melina
Marcela Fernanda
Paula Mayara
Renata Maria
Ronaldo Pedro
Sandra Maria
Sayonara Stefane
Larissa Morais
Obs.: os demais deverão fazer a prova de recuperação na próxima segunda, 19 de dezembro. O assunto da prova será INDUSTRIALIZAÇÃO.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
AMARINA DE PARABÉNS - resultado do Concurso Professor Autor
Acaba de sair o resultado do Concurso Professor Autor e para nossa alegria, CINCO aulas de nossos docentes foram selecionadas. Ganharam os professores José Ricardo (quatro categorias) e Walmir Ribas (uma categoria). Ponto positivo para a nossa escola, que mais uma vez mostra a competência e qualidade pedagógica de seus educadores.
De minha parte (e acredito que da parte de Ribas também) meus sinceros agradecimentos a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para mais uma vitória. Valeu mesmo!
Tópicos das aulas selecionadas:
* Renascimento / Pintura e Arquitetura - Walmir Ribas
* O conceito de feudalismo como um sistema, envolvendo o nível econômico, o
social, o político e o ideológico - José Ricardo
* A Reforma Protestante e sua relação com o pensamento moderno - José Ricardo
* Mecanismos de Sustentação dos Grupos Sociais - José Ricardo
* Direitos Humanos e Cidadania - José Ricardo
domingo, 11 de dezembro de 2011
ASSUNTOS PARA O SIMULADO - 1° Ano
HISTÓRIA
– Absolutismo Monárquico
– Expansão Marítima-Mercantil Européia
– Renascimento
– Reforma Protestante e Contra-Reforma
– Mercantilismo e Colonialismo
– Iluminismo
GEOGRAFIA
– Atividades Econômicas - Industrialização
FILOSOFIA
– O Conhecimento Mítico
* O que é Mito
* Funções do Mito
* Características do Mito
* O Mito Hoje
– Os Pré-Socráticos: Pitágoras, Heráclito, Parmênides.
SOCIOLOGIA
– Violência
ASSUNTOS PARA O SIMULADO - 2° Ano
AGENDE-SE - Calendário de dezembro para o EREM Amarina Simões
5ª a 7ª (6° ao 7° ano) e Ensino Médio
* 16 a 21 - Última semana para atividades e avaliações
* 22 - Confraternização dos alunos
* 22 e 23 - Conselho de Classe
* 23 a 27 - Recuperação Final
* 28 - Conselho de Classe Final
8ª (9° ano) e 3° Ano do Ensino Médio (séries terminais)
* 9 a 15 - última semana para atividades e avaliações
* 16 - Confraternização dos alunos
* 21 e 22 - Recuperação Final
* 23 - Conselho de Classe Final
* 26 e 28 - Progressão Especial
* 16 a 21 - Última semana para atividades e avaliações
* 22 - Confraternização dos alunos
* 22 e 23 - Conselho de Classe
* 23 a 27 - Recuperação Final
* 28 - Conselho de Classe Final
8ª (9° ano) e 3° Ano do Ensino Médio (séries terminais)
* 9 a 15 - última semana para atividades e avaliações
* 16 - Confraternização dos alunos
* 21 e 22 - Recuperação Final
* 23 - Conselho de Classe Final
* 26 e 28 - Progressão Especial
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
CALENDÁRIO DO SIMULADO DO IV BIMESTRE
Artigo - A FÉ SOBE O MORRO (José Ricardo)
"E o morro inteiro, no fim do dia
reza uma prece: Ave Maria".
(trecho de Ave Maria no Morro, Herivelton Martins)
Hoje é dia de subir o Morro, pagar minha promessa, pedir proteção à Mãe de Jesus. É dia de Nossa Senhora da Conceição. As estreitas ruas e vielas enladeiradas do Morro são ocupadas por centenas de pessoas, que vêm de todos os pontos da cidade, e até de cidades vizinhas, numa demostração de fé, devoção, respeito, carinho e sobretudo gratidão pelas maravilhas que a Maria opera na vida de quem Nela acredita. A romaria ao Morro da Conceição é uma das maiores manifestações do culto mariano no Brasil, superada apenas pelas festas de Aparecida do Norte, em São Paulo, e para o Círio de Nazaré, de Belém.
Afinal, que força estranha é essa que atrai essa multidão de pessoas ao Morro da Conceição ? Não poderia ser outra força, senão a fé que este povo sofrido deposita na Mãe de Seu Salvador. São dezenas e dezenas de pessoas, com centenas e centenas de problemas. É gente desempregada, doente, deficiente, sem ter o quê comer, nem onde morar, viciada no álcool ou nas drogas, com problemas familiares, enfim uma multidão aflita, abandonada pelos poderes da terra, pelos políticos e governantes, e que, no auge da sua dor, recorre aos poderes do céu. Nas ladeiras do Morro, a miséria se revela nua e crua, na sua expressão mais sórdida, mais desumana, numa agressão direta aos propósitos da criação divina, pois Deus fez o Homem para viver em plenitude e não como animais jogados e descartados pelo capitalismo selvagem e cruel, que enche de bens uns poucos, mas deixa a maioria na miséria.
Ah Nossa Senhora! Mãe de tantos nomes e títulos. Aparecida, do Carmo, da Penha, Auxiliadora, das Dores, do Desterro, de Nazaré, das Graças, do Bom Parto, do Perpétuo Socorro, Imaculada Conceição. Em cada nome, fica um pouco das esperanças de nosso povo sofrido, dessa gente que piedosamente se entrega à sua proteção, e busca uma saída, um caminho, a paz perdida, o consolo, a renovação espiritual e moral. Não sois uma deusa, pois Deus, só há apenas um, mas diante de Deus, diante de Jesus, não houve um amor maior do que o Seu, Maria. A Sua vida foi um testemunho de fé, de serviço ao próximo, de renúncia em nome dos desígnios de Deus Pai. “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador”. Assim revelaste Maria, segundo o evangelho de São Lucas (1,47) a Sua profissão de fé, a Sua coragem de assumir ser mãe de Cristo, mesmo correndo o risco de ser discriminada, de ser marginalizada, de ser incompreendida, como ainda hoje, algumas pessoas não entendem (ou não querem entender) quão importante foi o Seu papel para a História do Cristianismo e da nossa Igreja.
E sabem por quê, justamente os pobres se identificam tanto com Maria ? Por causa do a dimensão profética de seu testemunho em defesa dos pequeninos: “aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos” (Lc 1,53), outro trecho do Magnificat (o Cântico de Maria). Maria é a grande Mãe espiritual, que acolhe, que anima, que dá esperança, que alegra essa gente, que não sabe mais sorrir, por que a desigualdade social e o peso das injustiças lhe tiraram a alegria de ser sentir Filhos(as) de Deus. Jesus, é o Filho Bendito, o Esperado para ser o Messias, a grande Redenção da Humanidade. E qual filho, por pior e mais insensível que seja, consegue recusar aos apelos de sua mãe ? Ainda mais, se tratando de Jesus, que é a própria encarnação da misericórdia divina. Não é, pois á toa, que as pessoas dizem: peça à Mãe, que o Filho atende. Que maravilha saber que nunca estamos desamparados em nossos sofrimentos, quando temos uma Mãe, que sempre apela nos momentos de maior desespero.
Neste dia, 8 de dezembro, eu também quero demonstrar meu amor e minha gratidão por Maria. Vou me juntar às centenas de pessoas que subirão a ladeira do Morro hoje. Em cada passo, fazer minha reflexão, renovar minha fé, buscar a espiritualidade. Nas minhas orações, nunca esquecer de rogar pelos empobrecidos, pelos marginalizados, pelos excluídos, enfim. Que a Mãe do Meu Senhor, tenha compaixão e misericórdia de nossa gente brasileira. Nunca Maria, precisamos tanto, mais tanto mesmo, de Sua proteção, como nos nossos dias, em que a violência, a miséria e a injustiça campeiam como sementes do mal e das trevas. Nossa Senhora da Conceição, do Seu Morro, abençoai a cidade e o povo do Recife, lançai um olhar sobre os barracos, as favelas, os mendigos ... Lembrai desta gente humilde. “É gente humilde, dá vontade de chorar”... Assim seja, amém.
* O autor é historiador, professor, e escritor. Membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
Publicado na Folha de Pernambuco, página de cidadania, edição de 7 de dezembro de 2002.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
ASSUNTO DE HISTÓRIA - 8ª série
A REPÚBLICA VELHA
O GOVERNO PROVISÓRIO - principais medidas
* Transformação das antigas províncias em estados-membros da federação, com maior autonomia administrativa em relação ao governo federal, cuja sede recebeu o nome de Distrito Federal, que passou a ser situado no Rio de Janeiro, escolhido para ser a capital da república;
* Adoção da nova bandeira nacional, em substituição à bandeira imperial, cujo lema "ordem e progresso", sugerido pelo ministro da Guerra (Benjamim Constant) era de inspiração positivista;
* Estabelecimento da grande naturalização, pela qual os estrangeiros aqui residentes, se o desejassem, tornavam-se brasileiros;
* Separação entre Igreja e Estado, em razão dessa medida foram criados o registro civil de nascimento e o casamento civil, e o Catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado;
* Supressão do Conselho de Estado e do Senado Vitalício;
* Convocação de uma Assembléia Constituinte.
A CRISE DO ENCILHAMENTO
O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, para impulsionar o desenvolvimento industrial, autorizou a emissão de grandes quantidades de papel-moeda (dinheiro), o que deu origem a uma grande especulação na Bolsa de Valores, com o surgimento de “empresas-fantasmas” e um acelerado processo de desvalorização da moeda, ou seja inflação.
Essa crise econômica foi denominada de “Encilhamento”, e trouxe grandes transtornos para a economia brasileira no início da república. Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se.
A CONSTITUIÇÃO DE 1891 - principais pontos
– Forma de governo: república;
– Forma de Estado: federalismo;
– Sistema de governo: presidencialismo, onde o presidente da república é ao mesmo tempo chefe de governo e chefe de Estado;
– Tripartição dos poderes: legislativa, executivo, judiciário;
– Direito de voto restrito apenas aos brasileiros do sexo masculino, maior de 21 anos, exceto analfabetos, mendigos, militares e religiosos, sendo que o voto era aberto, o que significa declarado para todos verem, ao contrário do voto secreto,atualmente em vigor.
– Autonomia aos Estados e municípios;
– Estado de Sítio, o que significa intervenção federal e suspensão temporária das garantias constitucionais em caso de ameaça ao poder constituído;
– Habeas corpus, ninguém poderia ser preso sem justa causa.
O GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA
O marechal Deodoro não tinha grande habilidade política. Era intransigente e, além disso, chamou para fazer parte do governo, como seu conselheiro particular, o Barão de Lucena, conservador e monarquista. As críticas e a oposição dos parlamentares ao seu governo se sucediam. Enfim, diante das dificuldades encontradas, embora isso não fosse permitido pela Constituição, Deodoro dissolveu o Congresso e decretou estado de sítio no Rio de Janeiro e em Niterói.
Esse fato ocorreu em 3 de novembro de 1891. Os presidentes de Estado, com exceção de Lauro Sodré, do Pará, apoiaram o presidente. Já os senadores, os deputados e o contra-almirante Custódio José de Melo reagiram contra tal ato. Deodoro, muito criticado, renunciou para evitar uma guerra civil.
Foi substituído por Floriano Peixoto, vice-presidente, que assumiu o poder em dezembro de 1891. Floriano, por sua rigidez, ficou conhecido como o "marechal de ferro", pois assumiu o poder com mãos de ferro, pondo sob seu controle a oposição e os movimentos de contestação internos, como as revoltas da Armada e a Revolução Federalista no rio Grande do Sul.
POLITICA DO CAFE-COM-LEITE
– Refere-se ao revezamento entre as oligarquias paulistas ligadas ao PRP (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias mineiras ligadas ao PRM (Partido Republicano Mineiro) na presidência da república.
– Os paulistas eram conhecidos cafeicultores, enquanto que os mineiros produziam laticínios (leite e seus derivados) o que explica a origem da expressão “café-com-leite”.
POLITICA DOS GOVERNADORES
– Foi criada pelo presidente Campos Sales.
– Como funcionava: os governos estaduais davam apoio irrestrito ao presidente, que por sua vez dava sustento às oligarquias estaduais.
– Instrumento de poder: Comissão Verificadora de Votos – órgão do governo encarregado de fiscalizar as eleições.
– Na prática, a Comissão Verificadora de Votos promovia a “degola” dos candidatos da oposição, só reconhecendo a vitória dos candidatos que apoiassem o governo.
CORONELISMO
– Coronéis – eram chefes do poder político local, geralmente proprietários de terras que formavam as oligarquias estaduais.
– Os coronéis exerciam seu domínio através de dois mecanismos: o assistencialismo e o voto de cabresto.
– O assistencialismo praticado pelos coronéis se manifestava no “apadrinhamento” de seus protegidos e na troca de “favores” como, por exemplo, arrumar empregos públicos, doar alimentos para pessoas pobres, resolver brigas e pendências pessoais, etc.
– Voto de cabresto – voto forçado dado mediante ameaça de agressão física por parte dos capatazes dos coronéis. Como o voto, naquela época, era aberto, “todos sabiam em quem a pessoa votava”.
– Exemplos de coronéis famosos:
* Francisco Heráclito (popularmente conhecido como “Chiqueráqui”) – Lagoa do Carro – PE
* Arthur Lundgren – Paulista – PE
* Delmiro Gouveia – Alagoas – PE
OBSERVAÇÃO
A estrutura política da república velha ficou assim distribuída:
Nível local – Coronelismo.
Nível estadual – Política dos Governadores.
Nível Federal – Política do Café-com-Leite.
CONCLUSÃO
A república brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e executado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular, pois como trata Aristides Lobo, “o povo assistiu bestializado à proclamação da república”. A decadência da monarquia, motivada entre vários fatores, pelas questões militares, religiosa e abolicionista, ficou mais evidente após a Guerra do Paraguai, quando o exército, monarquista e escravocrata, retornou do conflito influenciado pelas perspectivas liberais dos países vizinhos, que incluíam os princípios do abolicionismo e da causa republicana.
A coligação de importantes membros da oligarquia paulista, em sua maioria, agro-exportadores de café, na importante Convenção de Itu, deu origem ao poderoso PRP – Partido Republicano Paulista –, influenciado diretamente pelo Manifesto Republicano, lançado anteriormente, cujo lema pregava “somos da América e queremos ser americanos”. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, era a mais interessada em libertar os escravos, para transforma-los em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores dos produtos industrializados ingleses.
O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais.
Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
O GOVERNO PROVISÓRIO - principais medidas
* Transformação das antigas províncias em estados-membros da federação, com maior autonomia administrativa em relação ao governo federal, cuja sede recebeu o nome de Distrito Federal, que passou a ser situado no Rio de Janeiro, escolhido para ser a capital da república;
* Adoção da nova bandeira nacional, em substituição à bandeira imperial, cujo lema "ordem e progresso", sugerido pelo ministro da Guerra (Benjamim Constant) era de inspiração positivista;
* Estabelecimento da grande naturalização, pela qual os estrangeiros aqui residentes, se o desejassem, tornavam-se brasileiros;
* Separação entre Igreja e Estado, em razão dessa medida foram criados o registro civil de nascimento e o casamento civil, e o Catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado;
* Supressão do Conselho de Estado e do Senado Vitalício;
* Convocação de uma Assembléia Constituinte.
A CRISE DO ENCILHAMENTO
O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, para impulsionar o desenvolvimento industrial, autorizou a emissão de grandes quantidades de papel-moeda (dinheiro), o que deu origem a uma grande especulação na Bolsa de Valores, com o surgimento de “empresas-fantasmas” e um acelerado processo de desvalorização da moeda, ou seja inflação.
Essa crise econômica foi denominada de “Encilhamento”, e trouxe grandes transtornos para a economia brasileira no início da república. Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se.
A CONSTITUIÇÃO DE 1891 - principais pontos
– Forma de governo: república;
– Forma de Estado: federalismo;
– Sistema de governo: presidencialismo, onde o presidente da república é ao mesmo tempo chefe de governo e chefe de Estado;
– Tripartição dos poderes: legislativa, executivo, judiciário;
– Direito de voto restrito apenas aos brasileiros do sexo masculino, maior de 21 anos, exceto analfabetos, mendigos, militares e religiosos, sendo que o voto era aberto, o que significa declarado para todos verem, ao contrário do voto secreto,atualmente em vigor.
– Autonomia aos Estados e municípios;
– Estado de Sítio, o que significa intervenção federal e suspensão temporária das garantias constitucionais em caso de ameaça ao poder constituído;
– Habeas corpus, ninguém poderia ser preso sem justa causa.
O GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA
O marechal Deodoro não tinha grande habilidade política. Era intransigente e, além disso, chamou para fazer parte do governo, como seu conselheiro particular, o Barão de Lucena, conservador e monarquista. As críticas e a oposição dos parlamentares ao seu governo se sucediam. Enfim, diante das dificuldades encontradas, embora isso não fosse permitido pela Constituição, Deodoro dissolveu o Congresso e decretou estado de sítio no Rio de Janeiro e em Niterói.
Esse fato ocorreu em 3 de novembro de 1891. Os presidentes de Estado, com exceção de Lauro Sodré, do Pará, apoiaram o presidente. Já os senadores, os deputados e o contra-almirante Custódio José de Melo reagiram contra tal ato. Deodoro, muito criticado, renunciou para evitar uma guerra civil.
Foi substituído por Floriano Peixoto, vice-presidente, que assumiu o poder em dezembro de 1891. Floriano, por sua rigidez, ficou conhecido como o "marechal de ferro", pois assumiu o poder com mãos de ferro, pondo sob seu controle a oposição e os movimentos de contestação internos, como as revoltas da Armada e a Revolução Federalista no rio Grande do Sul.
POLITICA DO CAFE-COM-LEITE
– Refere-se ao revezamento entre as oligarquias paulistas ligadas ao PRP (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias mineiras ligadas ao PRM (Partido Republicano Mineiro) na presidência da república.
– Os paulistas eram conhecidos cafeicultores, enquanto que os mineiros produziam laticínios (leite e seus derivados) o que explica a origem da expressão “café-com-leite”.
POLITICA DOS GOVERNADORES
– Foi criada pelo presidente Campos Sales.
– Como funcionava: os governos estaduais davam apoio irrestrito ao presidente, que por sua vez dava sustento às oligarquias estaduais.
– Instrumento de poder: Comissão Verificadora de Votos – órgão do governo encarregado de fiscalizar as eleições.
– Na prática, a Comissão Verificadora de Votos promovia a “degola” dos candidatos da oposição, só reconhecendo a vitória dos candidatos que apoiassem o governo.
CORONELISMO
– Coronéis – eram chefes do poder político local, geralmente proprietários de terras que formavam as oligarquias estaduais.
– Os coronéis exerciam seu domínio através de dois mecanismos: o assistencialismo e o voto de cabresto.
– O assistencialismo praticado pelos coronéis se manifestava no “apadrinhamento” de seus protegidos e na troca de “favores” como, por exemplo, arrumar empregos públicos, doar alimentos para pessoas pobres, resolver brigas e pendências pessoais, etc.
– Voto de cabresto – voto forçado dado mediante ameaça de agressão física por parte dos capatazes dos coronéis. Como o voto, naquela época, era aberto, “todos sabiam em quem a pessoa votava”.
– Exemplos de coronéis famosos:
* Francisco Heráclito (popularmente conhecido como “Chiqueráqui”) – Lagoa do Carro – PE
* Arthur Lundgren – Paulista – PE
* Delmiro Gouveia – Alagoas – PE
OBSERVAÇÃO
A estrutura política da república velha ficou assim distribuída:
Nível local – Coronelismo.
Nível estadual – Política dos Governadores.
Nível Federal – Política do Café-com-Leite.
CONCLUSÃO
A república brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e executado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular, pois como trata Aristides Lobo, “o povo assistiu bestializado à proclamação da república”. A decadência da monarquia, motivada entre vários fatores, pelas questões militares, religiosa e abolicionista, ficou mais evidente após a Guerra do Paraguai, quando o exército, monarquista e escravocrata, retornou do conflito influenciado pelas perspectivas liberais dos países vizinhos, que incluíam os princípios do abolicionismo e da causa republicana.
A coligação de importantes membros da oligarquia paulista, em sua maioria, agro-exportadores de café, na importante Convenção de Itu, deu origem ao poderoso PRP – Partido Republicano Paulista –, influenciado diretamente pelo Manifesto Republicano, lançado anteriormente, cujo lema pregava “somos da América e queremos ser americanos”. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, era a mais interessada em libertar os escravos, para transforma-los em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores dos produtos industrializados ingleses.
O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais.
Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
sábado, 3 de dezembro de 2011
ANIVERSARIANTES DO MÊS - dezembro
05 - Rafael de Arruda (7ªA)
09 - Maria Helena (1°A)
10 - Marília Gabriela (8ªA)
20 - Fernando José (1°A)
31 - Claudiany Mikelly (1°B)
31 - Luciano Mariano (1°A)
Aos aniversariantes do último mês do ano desejo meus sinceros parabéns, que possam comemorar esta data junto com seus amigos e familiares por muitos anos, e também que sejam muito felizes e consigam realizar todos os seus projetos. Que nunca falte a vocês a fé, a paz, a saúde e a felicidade.
Prof° José Ricardo
sábado, 19 de novembro de 2011
ALGUMAS NOTAS
* Nossos parabéns aos educandos que se deram bem nas primeiras provas do SSA-UPE (2011-2013). Segundo os próprios alunos, muita coisa do que caiu foi dada em sala de aula por diversos professores, o que levou muita gente a garantir uma boa pontuação. Aos que não conseguiram fica a chance de se recuperarem no próximo ano.
* Saí próxima segunda (21/11) o resultado das equipes escolhidas para representar a escola na Mostra do Integral. Ao todo três projetos disputam as vagas. Boa sorte para todos.
* O governo anunciou que vai disponibilizar tablets para os educandos em 2012. A nossa escola será beneficiada, pois estaremos com duas turmas de 2° e uma de 3° Anos. Ainda, segundo o governo, o aluno que se destacar no 3° Ano pode receber o tablet como um prêmio ao final do ano letivo. Portanto, vamos nos esforçar para merecer essa premiação.
* Começam segunda (21/11) as aulas de inglês extra-classe no horário das 17:00 às 19:00 h., uma boa oportunidade para quem foi selcionado(a) aprimorar seu idioma estrangeiro, algo fundamental em tempos de internet, globalização e Copa 2014.
* Já estão escolhidas as datas do próximo simulado do Integral. As provas deverão ocorrer nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, portanto vamos começar a estudar os assuntos.
* Para quem já está na final (quem tem menos de 12,5 somando os três bimestres) as provas deverão ocorrer entre os dias 26 e 28 de dezembro.
* Atenção alunos protagonistas: na próxima quarta (23/11) estaremos visitando nossa primeira escola, a Cônego Costa Carvalho, que fica na Vila Torres Galvão.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
MAIS DE 2000 ACESSOS!!!
Esta é uma noite especial para o nosso blog que chega ao patamar de mais de 2000 acessos. É claro que cada acesso não representa uma pessoa necessariamente, mas toda vez que alguém abriu uma página do blog. Em julho conseguimos mil acessos, em menos de três meses e meio o número de acessos praticamente dobrou. E isso graças a vocês, educandos do EREM Profª Amarina Simões que deram um voto de credibilidade ao blog, cuja principal finalidade é servir de ponto de encontro virtual meu com vocês para que possamos ir além da sala de aula, interagir na Internet, e tirar dúvidas sobre trabalhos, notas, avaliações, etc. Espero que este blog possa comemorar, quem sabe ainda este ano, a casa dos 3000 acessos. Conto com vocês... sempre!
Prof° José Ricardo
ESPECIAL 122 ANOS DE REPÚBLICA - Artigo
A REPÚBLICA NO BRASIL
por José Ricardo de Souza*
No dia 15 de novembro de 1889, quando as tropas militares comandadas pelo marechal Deodoro da Fonseca ocuparam o Palácio Imperial, anunciaram a deposição de dom Pedro II, o que representou o fim do Império e o advento da República. A palavra República tem origem latina (vem de res publica) e pode ser traduzida como "coisa pública, embora sua instauração no Brasil foi feita não foi feita pelo povo, mas por membros da oligarquia rural e setores do Exército, que embora defendessem interesses distintos, se uniram num projeto político comum para derrubar o Império. A idéia de República não é nova no Brasil, remonta aos tempos coloniais, sendo a Capitania de Pernambuco privilegiada neste item, pois partiu daqui, mais precisamente de Bernardo Vieira de Melo, o primeiro "Grito de República", no antigo Senado da Câmara de Olinda, em 10 de novembro de 1710, durante o tempestuoso conflito intitulado "Guerra dos Mascates". O feito é citado por Oscar Brandão da Rocha na letra do Hino de Pernambuco: "a República é filha de Olinda".
Os pernambucanos levantaram a bandeira republicana outras vezes: em 1817, durante a Revolução Pernambucana, e na Revolução Praieira (1848-1851). As Conjurações Mineira (1789) e Baiana (1798), as revoltas regenciais da Cabanagem (1835-1840) e Farroupilha (1835-1845) foram outros movimentos de orientação republicana, sendo todos eles sufocados por forças legalistas, leais ao Rei ou ao Imperador. O processo de ruptura com a ordem imperial nasceu em meados do século XIX com as transformações sociais e econômicas surgidas no Brasil, que paulatinamente passava por um tímido processo de industrialização e crescimento das cidades, o que favoreceu à formação de novos grupos sociais, como as médias camadas urbanas. O controle político ainda era centralizado na figura do Imperador, no caso dom Pedro II, e disputado pelos partidos conservador e liberal, embora ambos representassem a oligarquia rural, proprietária de terras e de escravos.
Após a Guerra do Paraguai (1865-1870) o recém-formado Exército brasileiro passa a reivindicar maior participação na ordem política do país, o que foi veementemente negado. As lutas pela abolição da escravatura tomaram amplitude nas discussões políticas e ideológicas, sob influência velada do governo inglês interessado em transformar ex-escravos em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores das mercadorias inglesas que invadiram o mercado brasileiro na época. O governo imperial prometia uma abolição, embora "lenta e gradual" para não ferir os interesses dos cafeicultores. O envolvimento de alguns padres católicos com a Maçonaria foi alvo de conflito com o Império. Em obediência ao papa Pio IX, os bispos de Olinda, Dom Vital, e do Pará, Dom Macedo, puniram padres que participavam da Maçonaria, sendo por isso presos e condenados à trabalhos forçados. Assim se delinearam os três suportes ideológicos do movimento republicano: a questão militar, a questão abolicionista e a questão religiosa.
A articulação política dos republicanos foi formalizada na Convenção de Itu em 1873, onde foi fundado o poderoso Partido Republicano Paulista - PRP. O local escolhido para a reunião, um casarão de uma ilustre família de cafeicultores paulista, os Almeida Prado davam uma dimensão do que estava para acontecer. Os republicanos expuseram suas propostas num documento intitulado "Manifesto Republicano", onde se lê "somos da América e queremos ser americanos", numa clara referência que, com exceção do México, o Brasil foi o único país das Américas a adotar o regime monárquico após a emancipação política da metrópole portuguesa. O colegiado militar recebia influências do Positivismo francês do filósofo Augusto Conte, que inspirou o lema da bandeira republicana "ordem e progresso" e defendia um Estado forte para promovê-lo sem grandes rupturas com a ordem social existente. Ainda havia a questão da sucessão, uma vez que a princesa Isabel era casada com Gastão de Orléans, o Conde D'Eu, de origem francesa e de má fama após as atrocidades cometidas por ele na Guerra do Paraguai, como executar prisioneiros e incendiar hospitais de campanha.
O desenrolar dos acontecimentos após estes fatos foram meticulosamente articulados para colocar as tropas contra o Imperador. Primeiro, a adesão de lideranças civis, como Quintino Bocaiúva, Francisco Glicério, Aristides Lobo, Rui Barbosa, Silva Jardim, entre outros com os principais chefes militares, o próprio Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant (positivista convicto) e Solón Ribeiro. A partir daí bastaram boatos sobre supostas prisões de militares republicanos para desencadear o golpe militar. Às nove horas do dia 15 de novembro de 1889, o Visconde de Ouro Preto, chefe do governo imperial, é comunicado oficialmente do fim do Império brasileiro. No dia seguinte, dom Pedro II e sua família são exilados para a Europa. Dom Pedro II viria a falecer dois anos depois em Paris, esquecido e abandonado.
Concluindo, podemos afirmar que a República brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e articulado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular. O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais. Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
* O autor é historiador, professor, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
– Artigo publicado na Folha de Pernambuco, edições de 14 e 16 de novembro de 2003.
por José Ricardo de Souza*
No dia 15 de novembro de 1889, quando as tropas militares comandadas pelo marechal Deodoro da Fonseca ocuparam o Palácio Imperial, anunciaram a deposição de dom Pedro II, o que representou o fim do Império e o advento da República. A palavra República tem origem latina (vem de res publica) e pode ser traduzida como "coisa pública, embora sua instauração no Brasil foi feita não foi feita pelo povo, mas por membros da oligarquia rural e setores do Exército, que embora defendessem interesses distintos, se uniram num projeto político comum para derrubar o Império. A idéia de República não é nova no Brasil, remonta aos tempos coloniais, sendo a Capitania de Pernambuco privilegiada neste item, pois partiu daqui, mais precisamente de Bernardo Vieira de Melo, o primeiro "Grito de República", no antigo Senado da Câmara de Olinda, em 10 de novembro de 1710, durante o tempestuoso conflito intitulado "Guerra dos Mascates". O feito é citado por Oscar Brandão da Rocha na letra do Hino de Pernambuco: "a República é filha de Olinda".
Os pernambucanos levantaram a bandeira republicana outras vezes: em 1817, durante a Revolução Pernambucana, e na Revolução Praieira (1848-1851). As Conjurações Mineira (1789) e Baiana (1798), as revoltas regenciais da Cabanagem (1835-1840) e Farroupilha (1835-1845) foram outros movimentos de orientação republicana, sendo todos eles sufocados por forças legalistas, leais ao Rei ou ao Imperador. O processo de ruptura com a ordem imperial nasceu em meados do século XIX com as transformações sociais e econômicas surgidas no Brasil, que paulatinamente passava por um tímido processo de industrialização e crescimento das cidades, o que favoreceu à formação de novos grupos sociais, como as médias camadas urbanas. O controle político ainda era centralizado na figura do Imperador, no caso dom Pedro II, e disputado pelos partidos conservador e liberal, embora ambos representassem a oligarquia rural, proprietária de terras e de escravos.
Após a Guerra do Paraguai (1865-1870) o recém-formado Exército brasileiro passa a reivindicar maior participação na ordem política do país, o que foi veementemente negado. As lutas pela abolição da escravatura tomaram amplitude nas discussões políticas e ideológicas, sob influência velada do governo inglês interessado em transformar ex-escravos em trabalhadores assalariados, portanto possíveis consumidores das mercadorias inglesas que invadiram o mercado brasileiro na época. O governo imperial prometia uma abolição, embora "lenta e gradual" para não ferir os interesses dos cafeicultores. O envolvimento de alguns padres católicos com a Maçonaria foi alvo de conflito com o Império. Em obediência ao papa Pio IX, os bispos de Olinda, Dom Vital, e do Pará, Dom Macedo, puniram padres que participavam da Maçonaria, sendo por isso presos e condenados à trabalhos forçados. Assim se delinearam os três suportes ideológicos do movimento republicano: a questão militar, a questão abolicionista e a questão religiosa.
A articulação política dos republicanos foi formalizada na Convenção de Itu em 1873, onde foi fundado o poderoso Partido Republicano Paulista - PRP. O local escolhido para a reunião, um casarão de uma ilustre família de cafeicultores paulista, os Almeida Prado davam uma dimensão do que estava para acontecer. Os republicanos expuseram suas propostas num documento intitulado "Manifesto Republicano", onde se lê "somos da América e queremos ser americanos", numa clara referência que, com exceção do México, o Brasil foi o único país das Américas a adotar o regime monárquico após a emancipação política da metrópole portuguesa. O colegiado militar recebia influências do Positivismo francês do filósofo Augusto Conte, que inspirou o lema da bandeira republicana "ordem e progresso" e defendia um Estado forte para promovê-lo sem grandes rupturas com a ordem social existente. Ainda havia a questão da sucessão, uma vez que a princesa Isabel era casada com Gastão de Orléans, o Conde D'Eu, de origem francesa e de má fama após as atrocidades cometidas por ele na Guerra do Paraguai, como executar prisioneiros e incendiar hospitais de campanha.
O desenrolar dos acontecimentos após estes fatos foram meticulosamente articulados para colocar as tropas contra o Imperador. Primeiro, a adesão de lideranças civis, como Quintino Bocaiúva, Francisco Glicério, Aristides Lobo, Rui Barbosa, Silva Jardim, entre outros com os principais chefes militares, o próprio Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant (positivista convicto) e Solón Ribeiro. A partir daí bastaram boatos sobre supostas prisões de militares republicanos para desencadear o golpe militar. Às nove horas do dia 15 de novembro de 1889, o Visconde de Ouro Preto, chefe do governo imperial, é comunicado oficialmente do fim do Império brasileiro. No dia seguinte, dom Pedro II e sua família são exilados para a Europa. Dom Pedro II viria a falecer dois anos depois em Paris, esquecido e abandonado.
Concluindo, podemos afirmar que a República brasileira nasceu de um golpe militar, articulado pelos cafeicultores desafetos com a abolição da escravatura, e articulado pelos militares da linha positivista. Em nenhum momento, houve qualquer indício de participação popular. O Brasil republicano, pouco mudou para a maioria da população, que continuava empobrecida e excluída das decisões e dos grandes processos nacionais. Os donos do poder continuavam, como sempre, os mesmos, ou seja, era a oligarquia latifundiária comprometida com o capitalismo internacional, leia-se capitalismo inglês. A continuidade do governo republicano revelará mais adiante muitas manifestações contrárias aos desmandos do governo, um sinal de que as massas populares estavam insatisfeitas com os novos rumos impostos pela elite dominante.
* O autor é historiador, professor, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
– Artigo publicado na Folha de Pernambuco, edições de 14 e 16 de novembro de 2003.
ESPECIAL 122 ANOS DE REPÚBLICA - Raio X
– 15 militares no comando (inclui nomes das duas juntas militares)
– 40 civis no comando (inclui os eleitos, convocados e indicados)
– 2 anos e 9 meses Média de tempo no poder
– 21 eleições diretas
– 9 eleições indiretas (votações no Congresso Nacional)
– 3 Golpes e revoluções (exceto o golpe que instituiu a República)
– 1 presidente em regime parlamentarista
– 7 Chefes da nação sem um único voto (exclui sucessores constitucionais, como vices e presidentes do Legislativo e do Judiciário)
– 2 presidentes eleitos ou vices não empossados (morte, doença)
– 2 presidentes eleitos ou vices não empossados (revolução, golpe ou ato de exceção)
– 4 presidentes empossados e depostos
– 2 presidentes empossados que morreram no cargo
– 3 presidentes que renunciaram
– 6 presidentes que cumpriram mais de uma gestão (por reeleição consecutiva ou não, substituição ou por golpe e outros atos de exceção)
O POVO E O PODER
– 71 anos Governos eleitos pelo voto popular (incluindo sucessores constitucionais, como vices e sucessores constitucionais)
– 49 anos Governos eleitos de forma indireta ou por atos de exceção
ESPECIAL 122 ANOS DE REPÚBLICA - Curiosidades
* O presidente mais velho foi Tancredo Neves, escolhido aos 75 anos. Morreu antes de tomar posse;
* O presidente mais jovem foi Fernando Collor de Mello, eleito aos 40 anos. Renunciou para escapar do impeachment;
* A média de idade dos presidentes ao chegarem ao poder é de 57 anos;
* Getúlio Vargas foi o que ficou mais tempo no poder: 18 anos, contando a fase da revolução, o golpe do Estado Novo e o mandato por eleição direta;
* Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram os mais longevos, com oito anos de governo democrático, cada um.
* Carlos Luz teve o mais curto mandato da história: três dias. Substituiu o vice de Vargas em 1955, pois era o terceiro na linha sucessória. Acabou deposto por um dispositivo militar.
* O presidente mais jovem foi Fernando Collor de Mello, eleito aos 40 anos. Renunciou para escapar do impeachment;
* A média de idade dos presidentes ao chegarem ao poder é de 57 anos;
* Getúlio Vargas foi o que ficou mais tempo no poder: 18 anos, contando a fase da revolução, o golpe do Estado Novo e o mandato por eleição direta;
* Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram os mais longevos, com oito anos de governo democrático, cada um.
* Carlos Luz teve o mais curto mandato da história: três dias. Substituiu o vice de Vargas em 1955, pois era o terceiro na linha sucessória. Acabou deposto por um dispositivo militar.
ESPECIAL 122 DE REPÚBLICA - Os Presidentes
– 21 Advogados
– 2 Jornalistas
– 1 Médico
– 1 Engenheiro
– 1 Sociólogo
– 1 Metalúrgico
– 6 Marechais (inclui os das Juntas Militares)
– 6 Almirantes
– 1 Brigadeiro
– 1 mulher
– 2 Jornalistas
– 1 Médico
– 1 Engenheiro
– 1 Sociólogo
– 1 Metalúrgico
– 6 Marechais (inclui os das Juntas Militares)
– 6 Almirantes
– 1 Brigadeiro
– 1 mulher
ESPECIAL 122 ANOS DE REPÚBLICA - Com ou Sem o Povo
Muitos movimentos, com ou sem participação popular, precederam a proclamação da República. Quase todos se inspiraram no lIuminismo e na independência dos Estados Unidos para contestar o poder imperial. Só alguns lutavam concomitantemente pelo fim da escravidão. Não foram raras as revoltas também separatistas ou autonomistas, o que se explica pela natural falta de unidade na identidade nacional daqueles tempos.
1789
INCONFIDÊNCIA MINEIRA OU CONJURAÇÃO MINEIRA
* Objetivo: separação de Minas Gerais, que se tornaria República.
* Caráter inicial: predominantemente elitista.
* Líderes: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, entre outros.
1798
CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES
* Objetivo: separação da Bahia e criação de uma República.
* Caráter inicial: predominantemente popular
* Líder: Cipriano Barata, entre outros.
1817
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA OU REVOLUÇÃO DOS PADRES
* Objetivo: independência do país e criação da República do Brasil.
* Caráter inicial: uniu elites, clero e camadas populares.
* Líderes: Frei Caneca, Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva, entre outros.
1824
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
* Objetivo: criação de um Estado republicano unindo Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte e abolição da escravidão.
* Caráter inicial: uniu elites, clero e camadas populares.
* Líderes: Cipriano Barata e Frei Caneca, entre outros.
1835-1845
GUERRA DOS FARRAPOS OU REVOLUÇÃO FARROUPILHA
* Objetivo: no princípio, opor-se ao governo imperial; depois, proclamar a República Rio-Grandense.
* Caráter inicial: predominantemente elitista.
* Líderes: Bento Gonçalves, entre outros.
1837-138
REVOLTA SABINADA
* Objetivo: criar a República Bahianense e libertar os escravos.
* Caráter inicial: predominantemente popular.
* Líder: Francisco Sabino Barroso, entre outros.
1848-1849
REVOLTA PRAIEIRA
* Objetivo: criar a República de Pernambuco em moldes liberais.
* Caráter inicial: uniu elite e camadas populares.
* Líder: Pedro Ivo, entre outros.
1789
INCONFIDÊNCIA MINEIRA OU CONJURAÇÃO MINEIRA
* Objetivo: separação de Minas Gerais, que se tornaria República.
* Caráter inicial: predominantemente elitista.
* Líderes: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, entre outros.
1798
CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES
* Objetivo: separação da Bahia e criação de uma República.
* Caráter inicial: predominantemente popular
* Líder: Cipriano Barata, entre outros.
1817
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA OU REVOLUÇÃO DOS PADRES
* Objetivo: independência do país e criação da República do Brasil.
* Caráter inicial: uniu elites, clero e camadas populares.
* Líderes: Frei Caneca, Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva, entre outros.
1824
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
* Objetivo: criação de um Estado republicano unindo Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte e abolição da escravidão.
* Caráter inicial: uniu elites, clero e camadas populares.
* Líderes: Cipriano Barata e Frei Caneca, entre outros.
1835-1845
GUERRA DOS FARRAPOS OU REVOLUÇÃO FARROUPILHA
* Objetivo: no princípio, opor-se ao governo imperial; depois, proclamar a República Rio-Grandense.
* Caráter inicial: predominantemente elitista.
* Líderes: Bento Gonçalves, entre outros.
1837-138
REVOLTA SABINADA
* Objetivo: criar a República Bahianense e libertar os escravos.
* Caráter inicial: predominantemente popular.
* Líder: Francisco Sabino Barroso, entre outros.
1848-1849
REVOLTA PRAIEIRA
* Objetivo: criar a República de Pernambuco em moldes liberais.
* Caráter inicial: uniu elite e camadas populares.
* Líder: Pedro Ivo, entre outros.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
ESPECIAL 122 ANOS DE REPÚBLICA - Relação Completa de Todos os Presidentes do Brasil
– Manoel Deodoro da Fonseca – de 15/11/1889 a 23/11/1891. Vice – Floriano Vieira Peixoto.
– Floriano Vieira Peixoto – de 23/11/1891 a 15/11/1894.
– Prudente José de Morais e Barros – de 15/11/1894 a 15/11/1898. Vice – Manoel Victorino Pereira.
– Manuel Ferraz de Campos Salles – de 15/11/1898 a 15/11/1902. Vice – Francisco de Assis Rosa e Silva.
– Francisco de Paula Rodrigues Alves – de 15/11/1902 a 15/11/1906. Vice – Afonso Augusto Moreira Pena.
– Afonso Augusto Moreira Pena – de 15/11/1906 a 14/6/1909. Vice – Nilo Procópio Peçanha.
– Nilo Procópio Peçanha – de 14/6/1909 a 15/11/1910.
– Hermes Rodrigues da Fonseca – de 15/11/1910 a 15/11/1914. Vice – Venceslau Brás Pereira Gomes.
– Venceslau Brás Pereira Gomes – de 15/11/1914 a 15/11/1918. Vice – Urbano Santos da Costa Araújo.
– Delfim Moreira da Costa Ribeiro – de 15/11/1918 a 28/7/1919.
– Epitácio da Silva Pessoa – de 28/7/1919 a 15/11/1922. Vices – Delfim Moreira da Costa Ribeiro (até 1o/7/1920) e Francisco Álvaro Bueno de Paiva.
– Artur da Silva Bernardes – de 15/11/1922 a 15/11/1926. Vice – Estácio de Albuquerque Coimbra.
– Washington Luís Pereira de Sousa – de 15/11/1926 a 24/10/1930. Vice – Fernando de Melo Vieira.
– Junta Militar Governativa Provisória – de 24/10/1930 a 3/11/1930. Formada pelos generais Augusto Tasso Fragoso, João de Deus Menna Barreto e
almirante José Isaías de Noronha.
– Getúlio Dornelles Vargas – de 3/11/1930 a 29/10/1945.
– José Linhares – de 29/10/1945 a 31/1/1946.
– Eurico Gaspar Dutra – de 31/1/1946 a 31/1/1951.
Vice – Nereu de Oliveira Ramos.
– Getúlio Dornelles Vargas – de 31/1/1951 a 24/8/1954. Vice – João Fernandes Campos Café Filho.
– João Fernandes Campos Café Filho – de 24/8/1954 a 9/11/1955.
– Carlos Coimbra de Luz – de 9/11/1955 a 11/11/1955.
– Nereu de Oliveira Ramos – de 11/11/1955 a 31/1/1956.
– Juscelino Kubitschek de Oliveira – de 31/1/1956 a 31/1/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart.
– Jânio da Silva Quadros – de 31/1/1961 a 25/8/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart.
– Pascoal Ranieri Mazzilli – de 25/8/1961 a 7/9/1961.
– João Belchior Marques Goulart – de 7/9/1961 a 1o/4/1964.
– Pascoal Ranieri Mazzilli – de 1o/4/1964 a 15/4/1964.
– Humberto de Alencar Castello Branco – de 15/4/1964 a 15/3/1967. Vice – José Maria Alkmin.
– Arthur da Costa e Silva – de 15/3/1967 a 31/8/1969. Vice – Pedro Aleixo.
– Junta Militar – de 31/8/1969 a 30/10/1969. Formada por Augusto Hamann Rademaker Grünewald (ministro da Marinha), Aurélio de Lira Tavares (Exército) e
Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
– Emílio Garrastazu Médici – de 30/10/1969 a 15/3/1974. Vice – Augusto Hamann Rademaker Grünewald.
– Ernesto Geisel – de 15/3/1974 a 15/3/1979. Vice – Adalberto Pereira dos Santos.
– João Baptista de Oliveira Figueiredo – de 15/3/1979 a 15/3/1985. Vice – Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.
– José Sarney (nascido José Ribamar Ferreira de Araújo Costa) – de 15/3/1985 a 15/3/1990 (até 22/4/1985 como interino). Com a morte do presidente eleito
Tancredo de Almeida Neves, assume o cargo definitivamente.
– Fernando Afonso Collor de Mello – de 15/3/1990 a 2/10/1992. Vice – Itamar Augusto Cautiero Franco.
– Itamar Augusto Cautiero Franco – de 2/10/1992 a 1°/1/1995. Interino durante o processo de impeachment de Collor. Com a renúncia, em 29/12/1992,
assume o cargo definitivamente.
– Fernando Henrique Cardoso – de 1°/1/1995 a 1°/1/1999. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel.
– Fernando Henrique Cardoso – de 1°/1/1999 a 1°/1/2003, quando toma posse de seu segundo mandato. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel.
– Luiz Inácio Lula da Silva – eleito para o período de 1°/1/2003 a 1°/1/2007. Vice – José Alencar Gomes da Silva.
– Luiz Inácio Lula da Silva – eleito para o período de 1°/1/2008 a 1°/1/2011, quando toma posse de seu segundo mandato. Vice – José Alencar Gomes da Silva.
– Dilma Vana Rousseff - tomou posse em 1°/1/2011, tornando-se assim a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil. Vice - Michel Miguel Elias Temer Lulia
– Floriano Vieira Peixoto – de 23/11/1891 a 15/11/1894.
– Prudente José de Morais e Barros – de 15/11/1894 a 15/11/1898. Vice – Manoel Victorino Pereira.
– Manuel Ferraz de Campos Salles – de 15/11/1898 a 15/11/1902. Vice – Francisco de Assis Rosa e Silva.
– Francisco de Paula Rodrigues Alves – de 15/11/1902 a 15/11/1906. Vice – Afonso Augusto Moreira Pena.
– Afonso Augusto Moreira Pena – de 15/11/1906 a 14/6/1909. Vice – Nilo Procópio Peçanha.
– Nilo Procópio Peçanha – de 14/6/1909 a 15/11/1910.
– Hermes Rodrigues da Fonseca – de 15/11/1910 a 15/11/1914. Vice – Venceslau Brás Pereira Gomes.
– Venceslau Brás Pereira Gomes – de 15/11/1914 a 15/11/1918. Vice – Urbano Santos da Costa Araújo.
– Delfim Moreira da Costa Ribeiro – de 15/11/1918 a 28/7/1919.
– Epitácio da Silva Pessoa – de 28/7/1919 a 15/11/1922. Vices – Delfim Moreira da Costa Ribeiro (até 1o/7/1920) e Francisco Álvaro Bueno de Paiva.
– Artur da Silva Bernardes – de 15/11/1922 a 15/11/1926. Vice – Estácio de Albuquerque Coimbra.
– Washington Luís Pereira de Sousa – de 15/11/1926 a 24/10/1930. Vice – Fernando de Melo Vieira.
– Junta Militar Governativa Provisória – de 24/10/1930 a 3/11/1930. Formada pelos generais Augusto Tasso Fragoso, João de Deus Menna Barreto e
almirante José Isaías de Noronha.
– Getúlio Dornelles Vargas – de 3/11/1930 a 29/10/1945.
– José Linhares – de 29/10/1945 a 31/1/1946.
– Eurico Gaspar Dutra – de 31/1/1946 a 31/1/1951.
Vice – Nereu de Oliveira Ramos.
– Getúlio Dornelles Vargas – de 31/1/1951 a 24/8/1954. Vice – João Fernandes Campos Café Filho.
– João Fernandes Campos Café Filho – de 24/8/1954 a 9/11/1955.
– Carlos Coimbra de Luz – de 9/11/1955 a 11/11/1955.
– Nereu de Oliveira Ramos – de 11/11/1955 a 31/1/1956.
– Juscelino Kubitschek de Oliveira – de 31/1/1956 a 31/1/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart.
– Jânio da Silva Quadros – de 31/1/1961 a 25/8/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart.
– Pascoal Ranieri Mazzilli – de 25/8/1961 a 7/9/1961.
– João Belchior Marques Goulart – de 7/9/1961 a 1o/4/1964.
– Pascoal Ranieri Mazzilli – de 1o/4/1964 a 15/4/1964.
– Humberto de Alencar Castello Branco – de 15/4/1964 a 15/3/1967. Vice – José Maria Alkmin.
– Arthur da Costa e Silva – de 15/3/1967 a 31/8/1969. Vice – Pedro Aleixo.
– Junta Militar – de 31/8/1969 a 30/10/1969. Formada por Augusto Hamann Rademaker Grünewald (ministro da Marinha), Aurélio de Lira Tavares (Exército) e
Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
– Emílio Garrastazu Médici – de 30/10/1969 a 15/3/1974. Vice – Augusto Hamann Rademaker Grünewald.
– Ernesto Geisel – de 15/3/1974 a 15/3/1979. Vice – Adalberto Pereira dos Santos.
– João Baptista de Oliveira Figueiredo – de 15/3/1979 a 15/3/1985. Vice – Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.
– José Sarney (nascido José Ribamar Ferreira de Araújo Costa) – de 15/3/1985 a 15/3/1990 (até 22/4/1985 como interino). Com a morte do presidente eleito
Tancredo de Almeida Neves, assume o cargo definitivamente.
– Fernando Afonso Collor de Mello – de 15/3/1990 a 2/10/1992. Vice – Itamar Augusto Cautiero Franco.
– Itamar Augusto Cautiero Franco – de 2/10/1992 a 1°/1/1995. Interino durante o processo de impeachment de Collor. Com a renúncia, em 29/12/1992,
assume o cargo definitivamente.
– Fernando Henrique Cardoso – de 1°/1/1995 a 1°/1/1999. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel.
– Fernando Henrique Cardoso – de 1°/1/1999 a 1°/1/2003, quando toma posse de seu segundo mandato. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel.
– Luiz Inácio Lula da Silva – eleito para o período de 1°/1/2003 a 1°/1/2007. Vice – José Alencar Gomes da Silva.
– Luiz Inácio Lula da Silva – eleito para o período de 1°/1/2008 a 1°/1/2011, quando toma posse de seu segundo mandato. Vice – José Alencar Gomes da Silva.
– Dilma Vana Rousseff - tomou posse em 1°/1/2011, tornando-se assim a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil. Vice - Michel Miguel Elias Temer Lulia
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
DICAS PARA RESOLVER TESTES DE VESTIBULARES
1º Leia muito bem a questão a ser resolvida. Leia tantas vezes quantas forem necessárias para ter absoluta certeza daquilo que está sendo exigido.
2º Não se esqueça: toda questão tem solução. Uma única solução.
3° Atenção! Muito cuidado com os testes onde aparecem expressões, como exclusivamente, em geral, unicamente, etc., pois elas podem alterar totalmente o significado. Observe os exemplos abaixo:
a - Os fatos históricos são provocados exclusivamente por fatores históricos.
b - Os fatos históricos são provocados, em geral, por fatores econômicos.
Você percebeu que existe grande diferença entre as duas alternativas ?
4º Muito cuidado também com as questões que pedem: assinale a alternativa errada ou assinale a alternativa correta.
5º Nunca indique uma resposta sem antes ter lido as demais. Por vezes, as letras a -, b -, e c- estão corretas e a letra d- afirma: todas as alternativas anteriores estão corretas. Já imaginou o que aconteceria se você não tivesse lido toda a questão ?
6º Não se prenda demasiadamente em uma só questão. Num exame, é aconselhável resolver inicialmente as questões das quais se tem certeza absoluta da resposta, deixando os mais difíceis para o final.
7º Mesmo que o exame permita responder ao acaso ou no "chute", só faça em último caso. Faça comparações, use a exclusão, leia, releia, raciocine. Você acabará encontrando a resposta correta.
8º Não se preocupe se por ventura várias questões seguidas tiverem como resposta a mesma letra. Tenha certeza de uma coisa: isto aconteceu por acaso.
9º Durante o exame, tenha muito cuidado ao passar as soluções para o cartão resposta. Não vá errar naquilo que estava certo.
Referência Bibliográfica:
SOUZA, Osvaldo Rodrigues de & ORDONÈZ, Marlene O Madureza em 1000 Testes de História 1º grau Editora Ática
REVISÃO PARA O SSA-UPE - Aula dada hoje 11.11.11
1ª Dica - PRÉ-HISTÓRIA
A Pré-História foi marcada por dois grandes momentos:
* PALEOLÍTICO => ser humano dependente da natureza
* NEOLÍTICO => ser humano produtor de alimentos
PALEOLÍTICO
* Caça, pesca, coleta => nomadismo
NEOLÍTICO
Agricultura e domesticação de animais => sedentarismo
2ª Dica - RELAÇÕES DE PODER NA ANTIGUIDADE
A maioria das Civilizações Orientais tinham como forma de governo a monarquia teocrática, ou seja, o poder político estava atrelado ao poder religioso.
Exemplos:
* Civilização Mesopotâmica => o governante era um representante dos deuses.
* Civilização Egípcia => o governante era o próprio deus (faraó).
3ª Dica - GRÉCIA
Os gregos foram os primeiros a experimentarem diversas formas de governo:
* Monarquia => governo de uma só pessoa (monarca
* Aristocracia => governo dos nobres
* Oligarquia => governo de poucos
* Tirania => governo de um tirano (ditador)
* Democracia => governo do povo, pelo povo e para o povo.
A Democracia Ateniense:
– A famosa democracia ateniense estava restrita aos cidadãos da pólis (cidade-Estado), ou seja, poucas pessoas podiam exercê-la.
– Os estrangeiros, as mulheres, os escravos não tinham direitos políticos.
4ª Dica - ROMA
A sociedade romana estava dividida em:
* Patrícios => eram os cidadãos romanos
* Plebeus => eram a maioria, mas sem direitos
* Clientes => plebeus que se colocavam a serviço dos patrícios em troca de favores
* Escravos => prisioneiros de guerras ou endividados.
As lutas de classes em Roma:
– Patrícios e plebeus vão estar em constante conflito, o que vai dar origem a algumas leis para proteger os plebeus:
* Lei das Doze Tábuas => primeiras leis escritas
* Lei Canuléia => igualdade civil
* Lei Licínia => fim da escravização por dívidas
* Lei Olgúnia =>igualdade religiosa
* Tribuno da plebe => tinham o direito de veto
5ª Dica – RELAÇÃO DE PODER NA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
– O poder estava descentralizado nas mãos dos senhores feudais (suseranos)
– O rei era “suserano dos suseranos”
– O rei tinha o poder de direito, mas não o exercia de fato.
– As relações de suserania e vassalagem estavam baseadas no contrato de enfeudação e nas obrigações servis.
A Sociedade Medieval
* A maioria das pessoas moravam no meio rural;
* A posição do indivíduo na sociedade era determinada pelo nascimento (imóvel);
* Havia três estamentos: o clero, a nobreza, e o campesinato.
6ª Dica – RELAÇÕES DE PODER NA IDADE MÉDIA ORIENTAL
Civilização Árabe
* Pré-Islâmica => organização tribal dos povos do deserto
* Islâmica => centralização do poder nas mãos dos califas, que são chefes temporais sucessores de Maomé, o profeta.
Civilização Bizântina
* Monarquia absoluta teocrática;
* Imperador Justiniano e Imperatriz Teodora => Revolta de Nike e a compilação do Corpus Juris Civilis.
6ª Dica – A IGREJA MEDIEVAL
A Igreja Católica detinha grande poder em vários aspectos:
* Político => o poder era considerado uma dádiva divina
* Econômico => possuía um terço das terras cultiváveis da Europa
* Ideológico => a Igreja impunha sua visão de mundo a partir da religiosidade católica.
Aspectos positivos e negativos da Igreja medieval
POSITIVO
– Preservar o legado cultural greco-romano da destruição e do esquecimento;
– Obras de caridade acolher os doentes, os viajantes, etc.
NEGATIVO
– Controle que ela exercia sobre as produções artísticas e as manifestações culturais, além de cercear o avanço científico.
7ª Dica – AS HERESIAS MEDIEVAIS
– As heresias discordavam de pontos importantes do dogmatismo católico.
– A grande discussão era a respeito da natureza de Cristo => se era divina ou humana, ou se eram as duas.
– Os hereges foram perseguidos, presos, torturados e assassinados pelo Tribunal do Santo Ofício => A Inquisição.
Exemplos de Heresias:
* Arianismo => só aceitava a divindade do Pai.
* Nestorianismo => distinguia duas naturezas em Cristo.
* Monofisismo => distinguia em Cristo apenas a natureza divina.
* Pelagianismo => negava a existência do pecado original.
* Albigenses (cátaros) => negavam os sacramentos, a encarnação e a ressurreição de Cristo.
8ª Dica – CULTURA MEDIEVAL
– A cultura medieval foi fortemente influenciada pelo Catolicismo.
– As manifestações artísticas e culturais tinham como elemento norteador o teocentrismo (Deus como o centro do Universo).
– A Igreja Católica detinha, sem seus mosteiros, um grande legado cultural dos gregos e dos romanos.
Um Resumo da Cultura Medieval:
* Arquitetura => Românico e Gótico
* Filosofia => Escolástica e Patrística
* Formação das primeiras universidades
* Musicalidade => canto gregoriano e cantigas de trovadores
* Literatura => obras contendo a vida dos santos, os feitos da cavalaria, e lendas.
9ª Dica – A MODERNIDADE
– A Modernidade corresponde “cronologicamente” ao período da Idade Moderna (1453-1789)
– Os principais acontecimentos da modernidade estão relacionados à ação da burguesia, camada social surgida no final da Idade Média, composta por comerciantes.
– Durante a transição entre o medievo e a modernidade surgiu o Capitalismo.
Comparações:
MEDIEVAL
* Teocentrismo;
* Fenômenos explicados pela fé;
* A nobreza como classe hegemônica
MODERNIDADE
* Antropocentrismo;
* Fenômenos explicados pela razão;
* A burguesia como classe hegemônica
10ª Dica - RENASCIMENTO
– O Renascimento teve como fonte de inspiração a cultura clássica (greco-romana).
– Foi um movimento cultural eminentemente burguês.
– Teve início na Itália, depois se expandindo para o resto da Europa.
– Mexeu com os valores culturais da época.
Características do Renascimento:
* Humanismo;
* Antropocentrismo;
* Racionalismo;
* Naturalismo;
* Individualismo;
* Hedonismo.
11ª Dica – CONQUISTA DA AMÉRICA
– O encontro de dois mundos, o velho mundo europeu e o novo mundo americano se deu a partir de um processo maior chamado de Expansão Marítima Mercantil Européia.
– Apesar dos portugueses terem sido os pioneiros, coube aos espanhóis chegar primeiro ao continente americano.
– Cristovão Colombo, navegador genovês, aportou na América em 12 de outubro de 1492.
As Conseqüências da “Descoberta”:
* Para os europeus => a América serviu como meio de enriquecimento e exploração de riquezas naturais e minerais.
* Para os ameríndios => sobrou a desestrutura e destruição do “modo de vida” de centenas de povos e de algumas civilizações (Astecas, Maias, Incas)
12ª Dica – A REFORMA PROTESTANTE
– Apesar de ser um movimento de ordem religiosa, fatores sociais, políticos, e econômicos entraram como motivações para o rompimento com o Catolicismo.
– A Reforma Protestante não foi o primeiro cisma (divisão) da Igreja lembre-se do Cisma do Oriente durante a Idade Média.
Denominações Protestantes ou Igrejas Reformadas:
* Luteranismo => Martinho Lutero => Alemanha
* Calvinismo => Jean Calvino => Genebra (Suiça)
* Anglicanismo => Henrique VIII => Inglaterra
Algumas curiosidades:
– Os únicos sacramentos adotados pelos protestantes foram o batismo e a eucaristia (sem a transubstanciação);
– A Igreja Anglicana adotava a forma católica, mas o conteúdo protestante;
– O Calvinismo pregava a predestinação, ou seja, Deus escolhia quem devia ser salvo ou não. O sinal dos predestinados era a posse de bens materiais.
13ª Dica – O ESCRAVISMO
– O modo de produção escravista existiu desde a Antiguidade.
– Existem diferenças entre o escravismo antigo e o escravismo colonial.
– A base da economia colonial em vários países (colônias) dos séculos XVI-XVIII esteve ancorada na mão-de-obra escravista.
Comparações entre o Escravismo antigo e o Escravismo colonial:
ESCRAVISMO ANTIGO
* Escravização por dívidas ou eram prisioneiros de guerras;
* Trabalhos manuais ou intelectuais.
ESCRAVISMO COLONIAL
* Negros capturados por traficantes na África;
* Trabalhos meramente braçais ou manuais.
14ª Dica – A América Portuguesa no Século XVI
– Os domínios portugueses se estendiam pelo litoral brasileiro.
– A colonização do Brasil se deu a partir de duas atividades econômicas: o extrativismo do pau-brasil e a agromanufatura da cana-de-açúcar.
– O objetivo dos colonizadores era explorar ao máximo as riquezas da colônia em benefício da metrópole.
Aspectos da Economia Colonial
– Monocultura cultivo de um único produto (no caso do Brasil colonial, a cana-de-açúcar)
– Latifúndios grandes extensões de terras que tinham apenas um proprietário (no exemplo do Brasil, era o senhor de engenho)
– Mão-de-obra escrava.
15ª Dica – CONCEPÇÕES CULTURAIS DE MUNDO
– Os europeus defendiam o eurocentrismo => a Europa como sendo o centro do mundo. (veja a projeção mais usada, que é a de Mercator)
– Os americanos eram vistos como seres “exóticos” e “sem alma”, quase como animais.
– O rigor moral da Europa cristã era abafado, esquecido nas terras brasilis (observe o ditado: “não existe pecado do lado de baixo do Equador”)
FICHA TÉCNICA
– Elaboração das dicas => José Ricardo (professor e historiador)
– Editoração Eletrônica => Datapress Informática
– Contatos, críticas e sugestões => josericardope2008@yahoo.com.br
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O SENTIDO DA MORTE
por José Ricardo de Souza*
Uma das passagens mais celebre e conhecidas da obra de William Shakespeare, é aquela em que o rei Hamlet observa um crânio, diante do mar, e pergunta-se: “ser ou não ser, eis a questão”. Afinal, quem somos, senão seres que cumprem aquilo que os cientistas denominam de ciclo da vida, ou seja, nascemos, crescemos, reproduzimos outros seres da mesma espécie, e finalmente morremos. O conflito existencial da máxima shakespereana, do ser ou não ser, é a busca daquilo que chamamos sentido da vida. A busca deste sentido da vida está diretamente relacionada com nossos objetivos e perspectivas, passando também por nossas convicções pessoais, religiosas e filosóficas. Descobri-lo, pode ser o diferencial entre atingir a felicidade ou amargar o vazio de uma vida sem rumo definido. Se encontrar um sentido para a vida, que conhecemos (ou pelo menos, tentamos compreender e interpretar), imagine então, achar um sentido para a morte, o que se torna um desafio ainda mais intrigante.
A morte sempre foi um tema proscrito das análises mais cientifica, sua explicação, ficou relegada aos religiosos, filósofos e teólogos, cada qual a sua maneira, e de acordo com suas conveniências, procuraram demonstrar a morte e suas facetas. Numa análise mais materialista, e portanto, dentro de uma perspectiva cientifica, a morte significa o fim da vida, e nada a mais que isso. Os conceitos de alma, espírito, céu, inferno, purgatório são literalmente diluídos numa apologia do fim em si mesmo, a qual nenhum ser vivo poderá escapar disso um dia. As explicações religiosas propõem a eternização da vida, ainda que seja uma forma de vida além túmulo, e discordam da morte como um fim em si mesmo.
Se a vida é uma passagem, curta passagem humana pela Terra, a morte seria então uma nova passagem, desta vez para uma nova vida, num plano espiritual diferente do nosso, imaginado de diversas maneiras pelos mais diferentes credos e culturas pelo mundo afora. Desde a mais alta antiguidade, que o ser humano sempre rejeitou a idéia da morte como fim da vida. As civilizações antigas, egípcios, principalmente, sempre buscaram a imortalidade da alma, como um meio de vencer a morte física, visível, e imediata. A cosmologia hebraica, lembra que na lenda do Éden, Eva provou do fruto da árvore do conhecimento porque queria ser imortal como Deus (c.f. Gn 3,4). Os gregos e romanos também prestavam culto aos seus mortos. E nas religiões asiáticas, budismo, hinduísmo, taoísmo, a morte sempre foi tratada como uma continuidade da vida, necessária a evolução dos espíritos desencarnados, que poderiam retornar à vida terrena através de sucessivas reencarnações.
A herança judaico-cristã predominante na nossa cultura ocidental, transformou a morte, numa segunda vida, numa volta à divindade, cumprindo o que fora prescrito nas escrituras: “és pó, e ao pó retornarás” (c.f. Gn 3,19). Entretanto, para gozá-la em sua plenitude, é necessário seguir uma vida terrena dentro de determinados princípios, que incluem regras de morais, éticas e religiosas. Numa perspectiva cristã, não existem outras chances de retorno à vida, ou seja reencarnar, nem de comunicação entre os vivos e os que já partiram, mas existe a promessa da ressurreição, ou seja, nos últimos dias, antes do grande juízo final, os mortos ressuscitarão (c.f. I Ts 4,16). A doutrina aceita pelos evangélicos cita apenas o céu ou o inferno como o destino das almas após a morte; já na teologia católica, existe além destes, o purgatório, que seria um estágio de purgar, ou seja, limpar, purificar, as almas que não se encontram totalmente perdidas.
A morte, como podemos perceber, pode ser entendida de diversas formas, quer seja como uma conclusão da vida, ou mesmo como uma continuidade dela. A tradição oriental lembra que não devemos nos esquecer dos antepassados. As culturas indígenas sempre praticaram rituais em memória dos que já se foram. Entre nós, o dia 2 de novembro, foi escolhido para reverenciar nossos entes queridos, com flores, velas, orações e visitas aos cemitérios. Se isso é válido ou não, não nos cabe aqui discutir, apenas algumas coisas podemos tomar como verdadeiras: o pensamento de Lamartine (escritor francês) que dizia que “esquecer os mortos, é esquecer-se de si mesmo”, e a última frase da oração franciscana “é morrendo que se vive para a vida eterna”. Quisera que pudéssemos entender melhor a morte, não como o último ato da vida, mas como o primeiro passo para um outro plano, mais próximo da espiritualidade, onde talvez seja possível finalmente descobrir o verdadeiro sentido da vida.
Artigo publicado na Folha de Pernambuco, edição de 17 de novembro de 2002
LIDAR COM O LUTO E A MORTE
Paulista, 26/06/09
por José Ricardo de Souza*
A morte inesperada de um dos maiores ídolos da música pop ainda é marcante nos noticiários e conversas de rua deste dia. O mundo atônito e perplexo chora a morte de Michael Jackson, cuja musicalidade marcou gerações de fãs e influenciou artistas de muitos países, inclusive aqui no Brasil. Confesso não ser fã declarado de Michael Jackson (aos meus ouvidos prefiro Elvis Presley), mas não deixa de chamar a atenção a história do menino pobre e negro que através da música conquistou o mundo, e que teve uma existência atribulada, dividida entre o luxo e polêmicas, como as acusações de pedofilia. O "clareamento" da pele também rendeu a ele inúmeras críticas. O que pouco era revelado era o lado humanitário de Michael Jackson, como por exemplo, na famosa canção dos anos 90 We Are The Worl (Nós Somos o Mundo) composta por ele e Leonel Ritche para arrecadar fundos para os atingidos pela fome na África. Controvérsias a parte, o fato é que Michael Jackson virou um mito, ou como dizia um filósofo antigo: "morre o homem, nasce a lenda".
Hoje faz também um ano da morte de uma das maiores cantoras que este país já conheceu: Sylvinha Araújo. Pode parecer exagero, mas de cada dez discos gravados no Brasil durante os anos 80 e 90 do século XX, a voz de Sylvinha se faz presente, nos chamados back vocais (coro), passando por vários estilos: do sertanejo ao popular, do pop ao religioso (no CD Sol Nascente Sol Poente de Pe. Zezinho ela canta em "Para sempre te Amarei" e na "Canção de Matrimônio"). O último CD dela traz uma gravação exclusiva e inusitada: pela primeira (e acredito que seja a única) vez um padre (Antônio Maria) e um pastor (Marcelo Crivela) unem as vozes para falar de fé na canção "A Luz do Senhor". O disco é belíssimo, mas como foi uma produção independente (saiu pelo selo Number One Music) não foi executado nas emissoras de rádio e TV, infelizmente. O registro de sua voz ficou eternizada para amigos, familiares e seus inúmeros fãs. Sylvinha era casada com Eduardo Araújo, ambos se conheceram em pleno movimento da Jovem Guarda. Viveram um bonito casamento de mais de 39 anos e tiveram 2 filhos. A cantora não resistiu a um câncer de mama, que lutava contra ele há 12 anos.
No último dia 24, foi a vez de relembrar a morte de Leandro (da dupla Leandro e Leonardo). A história dos meninos pobres de Goiânia que viviam do plantio de tomates e que aos poucos foram conquistando as paradas de sucessos com músicas como "Pense em Mim" e "Entre Tapas e Beijos" foi tragicamente interrompida por um câncer que encurtou a carreira de Leandro que fazia a segunda voz da dupla. Em questão de meses, os fãs acompanharam o tratamento do câncer de Leandro, mas não foi possível curar o cantor. O irmão Leonardo segue carreira-solo até hoje, mas nunca deixa de lembrar a falta que faz a companhia do tímido irmão, mesmo passados 11 anos de seu desaparecimento.
Não é fácil, e provavelmente, nunca será lidar com a morte, e muito menos com o luto daqueles que ficam. Hoje, por exemplo, pensei muito na situação de Eduardo Araújo, viúvo de Sylvinha, um anos depois que ele viu pela última vez a mulher que amou e conviveu por mais de 40 anos. Não é fácil, imagine superar essa dor, mesmo sabendo que a morte em casos como o dela e o de Leandro é um alívio diante do sofrimento causado por uma doença como o câncer. Talvez porque não seja verdade que ninguém é insubstituível, ninguém ocupa o lugar que foi de outra pessoa, por isso fazemos tanta falta quando morremos. A dor do luto é profunda demais para cicatrizar e às vezes nunca cicatriza. Sabendo que não somos imortais, todos nós temos uma certeza: um dia, não sabemos quando, nem como, seguiremos o mesmo caminho de Michael Jackson, de Sylvinha, e de Leandro... Faz parte da condição humana: ser mortal. Completar um ciclo que aprendemos na escola como o Ciclo da Vida: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer, morrer.
A morte tem significados diferentes para culturas diferentes. O viés religioso passa necessariamente pela forma como compreendemos o fim da vida. A filosofia não possuí respostas certas para questões como por exemplo: "por que nascemos", "por que morremos", "o que acontece após a morte". Cada religião têm a sua explicação e a partir da fé pessoal de cada um, surgem maneiras diversas de ver e conviver com a morte. Biblicamente falando lembro do versículo que diz que "o salário do pecado é a morte (c.f. Rm 6,23). Para Santo Agostinho, a morte era a esperada volta da criatura (homem) ao seu criador (Deus) por isso ansiosamente aguardada por ele. Frei Betto faz uma comparação interessante em seu livro (Catecismo Popular, Editora Ática), quando nascemos todos riem e nós choramos, quando morremos todos choram e nos rimos porque estamos fazendo o caminho de volta ao Pai.
Recomendo a todos orações pelos nossos irmãos e irmãs falecidos, especialmente aqueles citados neste artigo.
* O autor é historiador, professor da rede pública de ensino, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.
por José Ricardo de Souza*
A morte inesperada de um dos maiores ídolos da música pop ainda é marcante nos noticiários e conversas de rua deste dia. O mundo atônito e perplexo chora a morte de Michael Jackson, cuja musicalidade marcou gerações de fãs e influenciou artistas de muitos países, inclusive aqui no Brasil. Confesso não ser fã declarado de Michael Jackson (aos meus ouvidos prefiro Elvis Presley), mas não deixa de chamar a atenção a história do menino pobre e negro que através da música conquistou o mundo, e que teve uma existência atribulada, dividida entre o luxo e polêmicas, como as acusações de pedofilia. O "clareamento" da pele também rendeu a ele inúmeras críticas. O que pouco era revelado era o lado humanitário de Michael Jackson, como por exemplo, na famosa canção dos anos 90 We Are The Worl (Nós Somos o Mundo) composta por ele e Leonel Ritche para arrecadar fundos para os atingidos pela fome na África. Controvérsias a parte, o fato é que Michael Jackson virou um mito, ou como dizia um filósofo antigo: "morre o homem, nasce a lenda".
Hoje faz também um ano da morte de uma das maiores cantoras que este país já conheceu: Sylvinha Araújo. Pode parecer exagero, mas de cada dez discos gravados no Brasil durante os anos 80 e 90 do século XX, a voz de Sylvinha se faz presente, nos chamados back vocais (coro), passando por vários estilos: do sertanejo ao popular, do pop ao religioso (no CD Sol Nascente Sol Poente de Pe. Zezinho ela canta em "Para sempre te Amarei" e na "Canção de Matrimônio"). O último CD dela traz uma gravação exclusiva e inusitada: pela primeira (e acredito que seja a única) vez um padre (Antônio Maria) e um pastor (Marcelo Crivela) unem as vozes para falar de fé na canção "A Luz do Senhor". O disco é belíssimo, mas como foi uma produção independente (saiu pelo selo Number One Music) não foi executado nas emissoras de rádio e TV, infelizmente. O registro de sua voz ficou eternizada para amigos, familiares e seus inúmeros fãs. Sylvinha era casada com Eduardo Araújo, ambos se conheceram em pleno movimento da Jovem Guarda. Viveram um bonito casamento de mais de 39 anos e tiveram 2 filhos. A cantora não resistiu a um câncer de mama, que lutava contra ele há 12 anos.
No último dia 24, foi a vez de relembrar a morte de Leandro (da dupla Leandro e Leonardo). A história dos meninos pobres de Goiânia que viviam do plantio de tomates e que aos poucos foram conquistando as paradas de sucessos com músicas como "Pense em Mim" e "Entre Tapas e Beijos" foi tragicamente interrompida por um câncer que encurtou a carreira de Leandro que fazia a segunda voz da dupla. Em questão de meses, os fãs acompanharam o tratamento do câncer de Leandro, mas não foi possível curar o cantor. O irmão Leonardo segue carreira-solo até hoje, mas nunca deixa de lembrar a falta que faz a companhia do tímido irmão, mesmo passados 11 anos de seu desaparecimento.
Não é fácil, e provavelmente, nunca será lidar com a morte, e muito menos com o luto daqueles que ficam. Hoje, por exemplo, pensei muito na situação de Eduardo Araújo, viúvo de Sylvinha, um anos depois que ele viu pela última vez a mulher que amou e conviveu por mais de 40 anos. Não é fácil, imagine superar essa dor, mesmo sabendo que a morte em casos como o dela e o de Leandro é um alívio diante do sofrimento causado por uma doença como o câncer. Talvez porque não seja verdade que ninguém é insubstituível, ninguém ocupa o lugar que foi de outra pessoa, por isso fazemos tanta falta quando morremos. A dor do luto é profunda demais para cicatrizar e às vezes nunca cicatriza. Sabendo que não somos imortais, todos nós temos uma certeza: um dia, não sabemos quando, nem como, seguiremos o mesmo caminho de Michael Jackson, de Sylvinha, e de Leandro... Faz parte da condição humana: ser mortal. Completar um ciclo que aprendemos na escola como o Ciclo da Vida: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer, morrer.
A morte tem significados diferentes para culturas diferentes. O viés religioso passa necessariamente pela forma como compreendemos o fim da vida. A filosofia não possuí respostas certas para questões como por exemplo: "por que nascemos", "por que morremos", "o que acontece após a morte". Cada religião têm a sua explicação e a partir da fé pessoal de cada um, surgem maneiras diversas de ver e conviver com a morte. Biblicamente falando lembro do versículo que diz que "o salário do pecado é a morte (c.f. Rm 6,23). Para Santo Agostinho, a morte era a esperada volta da criatura (homem) ao seu criador (Deus) por isso ansiosamente aguardada por ele. Frei Betto faz uma comparação interessante em seu livro (Catecismo Popular, Editora Ática), quando nascemos todos riem e nós choramos, quando morremos todos choram e nos rimos porque estamos fazendo o caminho de volta ao Pai.
Recomendo a todos orações pelos nossos irmãos e irmãs falecidos, especialmente aqueles citados neste artigo.
* O autor é historiador, professor da rede pública de ensino, escritor; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.