✅ A nossa cidade tem uma profunda ligação com a ancestralidade indígena. Sabemos que o território onde hoje situa-se nossa cidade era ocupado basicamente pelos Tabajarás e posteriormente pelos Caetés, que migraram para Pernambuco após serem perseguidos no litoral de Alagoas por terem assassinado Dom Pero Fernandes Sardinha e consumido suas carnes num ritual de antropofagia em 1556.
✅ Jerônimo de Albuquerque, que recebeu do donatário Duarte Coelho as terras de Paratibe (cujo etimologia vem de pira-ty-be, nos peixes brancos, nas taínhas) era casado com a índia tabajara Muíra-Ubi, que adotara o nome cristão de Maria do Espírito Santo Arcoverde. Lembrando que foi ele quem doou essas terras para o português Gonçalo Mendes Leitão, em forma de dote pelo casamento com sua filha. Foi Gonçalo Mendes Leitão quem construiu o primeiro engenho dágua na localidade: o engenho Paratibe, além de uma capela dedicada a Santo Antônio e um grande sobrado para sua residência.
✅ Por sua vez, Manoel Alves de Moraes Navarro, conhecido como o "paulista" da qual se origina o nome da cidade, era um exímio caçador de índigenas nas regiões paulistas.
✅ Vários bairros e locais da cidade adotaram nomes que remetem às origens dos primeiros habitantes do país: Janga, Jaguaribe, Jaguarana, Paratibe, Mumbeca, Mirueira, Maranguape, Tabajara, Caetés (que já fez parte de Paulista). Como se pode observar temos uma profunda ligação com os indígenas, ao qual devemos honrar e reverenciar não apenas no dia 19 de abril, mas todos os dias do ano. 👊👊👊
#diadoindio
#historiadacidadedopaulistape
🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Nenhum comentário:
Postar um comentário