sexta-feira, 11 de julho de 2025

🏫🙋 ESCOLHA DOS LIVROS DIDÁTICOS - PNLD 2026 📗📘📙

📕📘 🏫 📙📗

👨‍🏫👩🏽‍🏫 Aos colegas professores, educadores de apoio e gestores, que este ano farão a escolha do livro didático para 2026, dentro do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o projeto Muita História pra Contar – a primeira rede de disseminação de conhecimento histórico que publica diariamente e simultaneamente nas principais redes sociais as efemérides dos personagens e fatos que marcaram a História – disponibiliza de forma organizada e sintética os links das editoras que tiveram obras contempladas para avaliação dos docentes. A partir dos links é possível baixar em .pdf as obras completas para serem analisadas. Dessa forma o projeto Muita História pra Contar contribui para facilitar a vida daqueles que utilizam nossas postagens no seu fazer pedagógico. Uma boa escolha para todos vocês. 🤝📖

EDITORA FTD

📚 Coleções disponíveis: 360° e Por Toda a Parte
 

EDITORAS ÁTICA, SARAIVA E SCIPIONNE - Portal E-Docente

📚 Coleções disponíveis: Identidade Saraiva, Do Seu Jeito, Ciência Viva e Sínteses (língua espanhola)


EDITORA DO BRASIL

📚 Coleção disponível: Interação


EDITORA DO BRASIL

📚 Coleções disponíveis: Moderna Plus e SuperAÇÃO


EDITORA SM

📚 Coleções disponíveis: Ser Protagonista, Dome e Puentes (as duas últimas apenas Linguagens e suas Tecnologias 2)


GRUPO PROSA NOVA

📚 Obra disponível: Consciência - Uma Jornada pela Educação Digital


#PNLD2026
#LivrosDidaticosEnsinoMedio
#ProjetosIntegradores
#EscolhadosLivros
#LivrosDigitais

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

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quinta-feira, 10 de julho de 2025

📘📙 COLEÇÃO BICENTENÁRIO DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 📗📓

📚 Aos estudantes, professores, pesquisadores e aos que se interessam pela História de Pernambuco, sugiro baixar estes livros gratuitamente na Livraria do Senado. Fazem parte da Coleção Bicentenário da Confederação do Equador, um movimento federalista e constitucional liderado por Manoel de Carvalho Paes de Andrade e Frei Caneca. Conhecer a nossa História é fundamental para entender o presente e planejar os rumos do futuro. ⏳❤⌛

📖 Confederação do Equador
A Luta pela Cidadania na Construção do Brasil

✍ George F. Cabral de Souza e Marcus Joaquim Maciel de Carvalho (Organizadores)


📖 Os Mártires da Confederação do Equador no Ceará

✍ Júlio Lima Verde Campos de Oliveira (organizador)


📖 Visões Pernambucanas sobre a Independência e o Império:
Joaquim Nabuco, Oliveira Lima, Gilberto Freyre e Evaldo Cabral de Mello

✍ André Heráclio do Rêgo (Organizador)


📖 Entre o Império e a República:
O século XIX na obra de Gilberto 

✍ André Heráclio do Rêgo


📖 A Paraíba na Confederação do Equador

✍ Josemir Camilo de Melo


#201anosdaconfederacaodoequador
#bicentenariodaconfederacaodoequador
#confederacaodoequador
#historiadepernambuco

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre a Confederação do Equador de 1824, acesse:




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quarta-feira, 2 de julho de 2025

🎥 VÍDEOS SOBRE O BICENTENÁRIO DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 💣

💣💥⚔️ 2️⃣0️⃣0️⃣ ⚔️💥💣

📆⌛ Ao longo de 2024 e 2025, vários eventos foram realizados eventos foram realizados para celebrar o Bicentenário da Confederação do Equador de 1824. Além de palestras, conferências e lançamento de livros, tivemos também a produção de vários materiais, que contemplaram os mais variados formatos – podcasts, vídeos, documentários, etc. A maioria deles pode ser acessada no Youtube, no TikTok, e em plataformas de streaming, como o Spotify. Com o objetivo de facilitar a vida de estudantes, professores, pesquisadores, e demais interessados em conhecer mais sobre este importante movimento republicano e federalista pernambucano, o Projeto Muita História pra Contar, reúne numa única postagem os links deste vasto material produzido especialmente para este Bicentenário. Um acervo ímpar, com dezenas de palestras, podcasts, vídeos, etc.; escolhidos cuidadosamente pelo professor e historiador José Ricardo, criador do Muita História pra Contar. Não deixem de conhecer a História de um dos movimentos mais importantes da História pernambucana, com os melhores autores e pesquisadores, que se debruçaram para dar o melhor legado possível das comemorações deste Bicentenário da Confederação do Equador. Um verdadeiro deleite para os amantes da História de nosso estado. E só para lembrar: em 2048 teremos mais um bicentenário, desta vez da Revolução Praieira. Até lá, vamos se aprofundando mais sobre 1817 e 1824, dois movimentos ímpares que o Leão do Norte deixou para o Brasil. 💣💥😠

⌛ SEMINÁRIO COMEMORATIVO DOS 200 ANOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 1824-2024 - Primeiro dia - 02 de julho de 2024 - Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.


⌛ SEMINÁRIO COMEMORATIVO DOS 200 ANOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 1824-2024 - Segundo dia - 03 de julho de 2024 - Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.


🎬 200 ANOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - Reportagem exibida na TV Tribuna


🎙 SAGAS PERNAMBUCANAS - Podcast narrativo da Rádio Alepe conta os episódios da Confederação do Equador.


🎬 CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - 200 ANOS - Vídeo institucional da Assembleia Legislativa de Pernambuco - ALEPE


⌛ Seminário Confederação do Equador e os desafios da cidadania e do republicanismo no Brasil/1824-2004 - 14 de agosto de 2024 - Abertura e primeira conferência


⌛ Seminário Confederação do Equador e os desafios da cidadania e do republicanismo no Brasil/1824-2004 -15 de agosto de 2024 - Segundo dia.


⌛ Seminário Confederação do Equador: desafios da cidadania e do republicanismo no Brasil/1824-2004 - 16 de agosto de 2024 - Encerramento com palestras e apresentação teatral.


⌛ Mesa redonda: “200 anos da Confederação do Equador: dimensões, legados e atualidade” - organizada pela Comissão Estadual Comemorativa do Bicentenário da Confederação do Equador do Estado de Pernambuco (Brasil), em colaboração com a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). 


🎙 Podcast Papo Legal com Charles Roger - 02/12/2024 # 126 - Com Margarida Cantarelli e José Ricardo sobre o Bicentenário da Confederação do Equador


🎭 CANECA DA LIBERDADE 👊 - Monólogo apresentado na Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista - ALAP


🎬 Uma outra independência | Episódio 1: Um herói sem rosto - Produção do TV Senado


🏛️ Audiência pública e lançamento de documentário sobre a Confederação do Equador – 1/7/25


🎭 Monólogo "Meu Nome é Joaquim do Amor Caneca" apresentado na reunião da ALAP - Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista em 13 de janeiro de 2024, pela passagem dos 199 anos do arcabuzamento de Frei Caneca.



👨‍🏫 Trecho da Aula sobre o Final da Confederação do Equador na EREM Professora Amarina Simões - 29 de novembro de 2024


#201anosdaconfederacaodoequador
#bicentenariodaconfederacaodoequador
#confederacaodoequador
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sábado, 28 de junho de 2025

👥🎉🌈 POSTAGEM TEMÁTICA - Dia do Orgulho LGBTQIA+ 🏳️‍🌈🎉👥

🏳‍🌈🌈 👬👭 🏳‍🌈🌈

💙❤💚💛💜🧡 Ao longo da História, vários personagens foram invisibilizados por causa da sua orientação sexual. O "amor que não ousa dizer o nome", como falava o escritor inglês Oscar Wilde, deixou de fora das páginas dos livros dezenas de homens e mulheres que romperam com o padrão heteronormativo e sofreram preconceitos nas esferas que atuaram. Das perseguições aos artistas como Ney Matogrosso e Zé Celso chegando até a casos extremos, como o suicídio de Alan Turing, os homoafetivos, bissexuais, transexuais e afins sempre foram vistos como pecadores, transgressores e devassos. Apesar disso, a História mostra que eles e elas se destacaram nas mais variadas áreas: da música à ciência, do teatro à política, da pintura à literatura, vão aparecer homoafetivos que deixaram sua contribuição. É claro que o projeto Muita História pra Contar – a primeira rede de disseminação de conhecimento histórico que publica diariamente e simultaneamente nas principais redes sociais as efemérides dos personagens e fatos que marcaram a história – não poderia deixar de fora a trajetória desses personagens e (re)visitou suas biografias em várias postagens, cujos links abaixo disponibilizamos para quem quiser saber mais sobre eles e elas. O legado dos LGBTQIA+ merece ser conhecido e reconhecido, sem julgamentos e preconceitos, mas com muito orgulho de quem são ou foram! 👏👏👏👏👏👏

🧮 ALAN TURING


🎼 CÁSSIA ELLER


🎼 CAZUZA


🎭 CLÁUDIA JIMENEZ


🎼 GAL COSTA


📺 GIL DO VIGOR


🎭 JORGE LAFOND


🎨 LEONARDO DA VINCI


🎼 MARIA BETHÂNIA


👊🏾 MARIELLE FRANCO


🎭 NEY LATORRACA


🎼 NEY MATOGROSSO


📝 OSCAR WILDE


🎭 PAULO GUSTAVO


🎨 RAFAEL SÂNZIO


🎼 RENATO RUSSO


🛩 SANTOS DUMONT


🎭 ZÉ CELSO


#DiadoOrgulhoLGBTQIA+
#PersonagensHistoricosLGBTQIA+
#LGBTQIA+NAHistoria

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

🚀🚨 🇮🇱 ISRAEL X IRÃ - O Mundo em Conflito 🇮🇷 💣💥

por José Ricardo de Souza*

O mundo assiste, com temor, o avanço devastador da guerra entre Irã e Israel. Nos últimos dias, a escalada militar atingiu nível crítico, com riscos reais de um conflito ainda maior no Oriente Médio. As hostilidades entre israelenses e iranianos chegaram a um nível de tensão nunca visto desde o final da Segunda Guerra Mundial em 1945, fazendo com que o tabuleiro geopolítico do Oriente Médio ficasse cada vez mais confuso e emblemático. A disputa pela hegemonia entre Estado Judeu israelense e o Estado Teocrático Xiita dos Aiatolás iranianos na maior região produtora de petróleo do planeta é um retrato fiel de um conflito que atravessa décadas, ou melhor, séculos, cujas origens podem ser encontradas na Antiguidade.

O Irã – herdeiro direto do grande Império Persa e dos impérios islâmicos que moldaram o mundo antigo e medieval – carrega mais de dois mil anos de história contínua, guerras, resistências e transformações. Não se trata de um Estado artificial nascido do pós-guerra ou da partilha colonial, mas de uma civilização enraizada, orgulhosa e calejada. A República Islâmica do Irã é uma potência regional com exército, soberania e estratégia. Os iranianos sabem o que é guerra – estiveram em muitas, e sobreviveram a todas. Desde as guerras com os gregos de Leônidas e Alexandre Magno até Saddam, passando por invasões mongóis e conflitos internos, o povo iraniano construiu uma memória coletiva que não se dobra fácil diante de pressões externas. Nesse sentido, o projeto belicista de Benjamin Netanyahu encontra um oponente à altura – não uma vítima inerme, não um inimigo frágil, mas um Estado que se move com racionalidade geopolítica e resiliência histórica.

Em Israel, as sirenes não param de tocar. Em Tel Aviv, Haifa e Jerusalém, a população corre para abrigos subterrâneos. A embaixada americana em Jerusalém foi fechada. Do outro lado, milhares de civis deixaram Teerã com medo de uma retaliação ainda mais devastadora. O espaço aéreo foi parcialmente fechado. Segundo fontes diplomáticas, os Estados Unidos já mobilizaram navios e caças na região do Golfo Pérsico. A qualquer momento, podem intervir diretamente, arrastando o planeta para o abismo de uma guerra em larga escala. A diplomacia internacional parece paralisada diante da velocidade dos acontecimentos.

O Aiatolá Ali Khamenei fez alertas ao presidente americano sobre "danos irreparáveis" caso os militares dos Estados Unidos entrem no conflito ao lado de Israel. Em mensagem transmitida na televisão estatal, Khamenei afirmou que o Irã não se renderá. Até o papa Leão XIV pediu paz entre Israel e Irã: "A guerra é sempre uma derrota", disse ele. Não adiantou os apelos de Sua Santidade, Benyamin Netanyahu mira acabar com o programa nuclear iraniano, e mísseis contra Natanz, Isfahan e Fordow dão um tom mais perigoso ao conflito, uma vez que envolve instalações com material altamente radioativo e portanto capazes de lançar à guerra a graus de contaminação fatais principalmente para a população civil.

A entrada dos Estados Unidos no conflito pode ser a chave que vai virar de vez os rumos da guerra. As cartas estão lançadas. De um lado, Israel conta com o apoio dos Estados Unidos, da maioria dos países europeus e dos países árabes, incluindo a Arábia Saudita. Do outro, o Irã tem o apoio da Rússia, do grupo libanês Hezbolla, e de forma mais velada da China, que compra o petróleo iraniano. O Conselho de Segurança da ONU, que já foi convocado, trabalha para encontrar uma solução diplomática para a crise, mas até agora, sem obter sucesso.

A História mais uma vez se repete. Intervenções (desastrosas) dos Estados Unidos já aconteceram no Vietnã (1965), no Afeganistão (2001) e no Iraque (2003) e os resultados foram países destroçados com vácuos de poder e muita convulsão interna – salvo o Vietnã, até hoje grupos rivais se digladiam no Iraque, enquanto que no Afeganistão o grupo sunita Talibã tomou o poder em 2021. A derrubada do regime xiita iraniano, que tomou o poder em 1979, pode jogar o país numa crise sem precedentes, além de gerar mais uma crise migratória, dentre tantas que já tivemos na Síria, no Iêmen, em Gaza, etc., movimento centenas de refugiados para fronteiras dos países vizinhos.

O futuro é incerto, o desfecho é imprevisível, a única certeza que temos é de que estamos a um pé de um conflito globalizado, um eufemismo para guerra mundial, desta vez com elementos nunca dantes vistos, como a inteligência artificial, os drones, a guerra cibernética, e a mobilização da opinião pública através das redes sociais. A História ensina que quando se mistura religião, poder, e sobrevivência tudo pode acontecer. Fiquemos atentos. O mar da História está mais agitado do que nunca, e as tempestades e procelas estão mais próximas do que se imagina.

* O autor é professor da rede pública estadual de ensino, historiador e pesquisador, e criador do projeto Muita História pra Contar. Membro honorário do IAHGP e da UBE, vice-presidente do IHGAAP, e sócio-fundador da ALAP.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

💪💣 A SAGA DO CAPIXABA DOMINGOS JOSÉ MARTINS 😢💔

Num dia como hoje, 12 de junho de 2025, há 208 anos, era executado em Salvador (Bahia), Domingos José Martins, um dos mártires da Revolução Pernambucana de 1817. Junto com Maria Teodora da Costa, formaram o casal mais revolucionário da História Colonial brasileira. Ele, um mazombo, filho dos nativos da terra, e ela, filha de portugueses, logo um romance que parecia impossível, ainda mais naquela época onde portugueses e brasileiros se estranhavam em contendas chamadas de "mata marinheiro", e os recifenses chamavam os lusos de "pés-de-chumbo".

Domingos José Martins, nasceu no dia 9 de maio de 1781 na Fazenda Caxangá, em Itapemirim, onde hoje se localiza o município de Marataízes (Espírito Santo). Filho do militar Joaquim José Martins e de Joana Luiza de Santa Clara Martins, que tiveram mais sete filhos. Casou-se com Maria Teodora da Costa poucos dias antes de seu fuzilamento. Ela era filha de Bento da Costa, comerciante, capitalista e traficante de escravos, e um dos três homens mais ricos de Pernambuco. O romance entre os dois ficou oculto durante quatro anos.

Quando chegou ao Recife em 1813, Domingos Martins tinha apenas interesses comerciais, mas suas aspirações libertárias logo viriam a tona quando ele começou a participar das reuniões da Maçonaria, junto com Antônio Gonçalves Cruz (Cabugá), Domingos Teotônio Jorge, e os religiosos João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima (padre Roma) e Miguel Joaquim de Almeida e Castro (frei Miguelinho). A participação dos religiosos, a maioria oriunda do Seminário de Olinda, foi tão forte que a revolta ficou conhecida como Revolução dos Padres.

O levante começou em 6 de março de 1817 quando José de Barros Lima (Leão Coroado) matou a golpes de espada o brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro encarregado de prendê-lo a mando do governador Caetano Pinto Montenegro. A nova República instaurada pelos pernambucanos tinha Constituição própria, liberdade religiosa, bandeira (a mesma que é usada até hoje, mudando apenas o número de estrelas, três na original) e forte sentimento de regionalidade, basta lembrar que nas missas as hóstias de trigo foram substituídas por hóstias de mandioca e o vinho por aguardente. Os revolucionários pretendiam até mesmo ir à ilha de Santa Helena e libertar Napoleão Bonaparte.

As contradições entre libertar os escravos ou manter a estrutura escravista que sustentava os engenhos fragilizou o movimento. Sem o apoio dos grandes senhores de engenho, a República pernambucana não vingaria por muito tempo. Domingos Martins decidiu jogar a última cartada contra os legalistas de D. João e com um pequeno séquito seguiu para a Bahia. Sua inexperiência no campo militar (Martins sempre foi um comerciante) fez com que a coluna sob seu comando fosse surpreendida ao cruzar o riacho Merepe, em Porto de Galinhas no dia 12 de maio de 1817, onde foi preso e enviado à Bahia. Domingos Martins foi fuzilado em 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora, hoje conhecido como Campo dos Mártires, em Salvador. Suas últimas palavras, ante o pelotão de fuzilamento, foram "Viva a Liber...".

Em 1916, quando da criação do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, ele foi alçado à condição de herói capixaba e patrono desta instituição, em um momento da história do Brasil, no qual o surgimento de mitos e símbolos foi importante para legitimar o regime republicano. Martins representa para o Espírito Santo o que Tiradentes representa para Minas Gerais.

Hoje, Domingos Martins é nome de rua, no Recife, e de cidade, no Espírito Santo. Em 2009 foi inscrito no “Livro dos Heróis da Pátria”, através de projeto do deputado federal Maurício Rands. O escritor Paulo Santos de Oliveira imortalizou ele em sua obra "A Noiva da Revolução", que serviu de roteiro para o filme "1817 - A Revolução Esquecida" de Tizuka Yamasaki, disponível no Youtube.

📝 José Ricardo de Souza - professor da rede pública estadual de ensino e historiador. Membro do IAHGP, do IHGAAP, da ALAP e da UBE.



sexta-feira, 6 de junho de 2025

🤦👎 RACISMO, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NÃO SÃO PIADAS 😠😡

👁 A liberdade de expressão defendida pela extrema-direita NÃO pode ser um salvo-conduto para cometer crimes, ainda que disfarçados de inocentes piadas supostamente cômicas. Fazer escárnio com pessoas deficientes ou atacando minorias sociais foge dos parâmetros do humor e passa a ser crime.

Quantas pessoas não sofreram bullyng, foram discriminadas ou passaram por situações vexatórias por causa de personagens supostamente humorísticos? Quando a dor do outro vira motivo de riso, isso não é engraçado, é sádismo mesmo, e mostra o quanto pessoas torpes se valem desse subterfúgio para promover todo tipo de discurso de ódio e discriminação.

A sociedade evoluiu e não admite mais este tipo de humor ofensivo, degradante e desumano. Quem apoia este tipo de humor precisa rever seus (pre)conceitos e se ajustar a novas realidades que contemplam valores como empatia, respeito e humanidade. Repudiar quem faz do sofrimento alheiro uma chacota grotesca é mais do que um dever social, é uma obrigação de quem aspira um mundo mais humano para todos. 👊💪👊

#RACISMONAOEPIADA
#PRECONCEITONAOEPIADA
#DISCURSODEODIONAOEPIADA

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋 professor e historiador.

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