sábado, 11 de janeiro de 2025

💪🍺 CANECA DA LIBERDADE 👊🗡 Episódio 11

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📜🙋🏼‍♂️ Com a leitura de um Manifesto dirigido às províncias do norte em 2 de julho de 1824, coincidentemente um ano após a expulsão dos portugueses da Bahia – até hoje a Independência na Bahia é comemorada no dia dois de julho –, por Manuel de Carvalho Paes de Andrade, presidente da província de Pernambuco eleito em de 8 janeiro de 1824 e confirmado pelo Grande Conselho em 7 de abril de 1824, começou o movimento que entrou para a história com o nome de CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR, de cunho federalista, republicano e constitucionalista. As últimas palavras do manifesto de Paes de Andrade eram um chamado para a luta que viria: "o momento é este, salvemos a honra, a pátria e a liberdade, soltando o grito festivo: Viva a Confederação do Equador!"

Frei Caneca estava de frente no processo revolucionário junto com Paes de Andrade, que convocou para o dia 17 de agosto uma reunião do Grande Conselho em Recife, que não chegou a acontecer. Os ecos rebeldes pernambucanos ressoaram em outras províncias: em 26 de agosto de 1824 o Grande Conselho do Ceará se reuniu em Fortaleza e proclamou uma república com Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, filho de Bárbara Pereira de Alencar, a primeira mulher a ser presa no Brasil por motivação política, consequência de sua ativa participação nos eventos de 1817 no Ceará. Além do Ceará, também aderiram à Confederação do Equador a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

A reação da corte imperial sediada no Rio de Janeiro foi precisa e imediata. D. Pedro I mandou para Pernambuco tropas, navios de guerra, comandados por militares brasileiros e mercenários estrangeiros. A força naval partiu do Rio de Janeiro com a nau d. Pedro I, a corveta Carioca, o brigue Maranhão, e os navios Harmonia e Caridade, chegando em Recife em 18 de agosto de 1824. As tropas terrestres do general Francisco Lima e Silva, compostas por 1.200 homens, desembarcaram em Alagoas e subiram para Pernambuco com o reforço dos Jacuípe (indígenas) e de tropas leais a Paes Barreto, o Morgado do Cabo.

O episódio mais tenso e pouco conhecido desta fase da luta entre imperiais e confederados pernambucanos é o bombardeio ao Recife em 28 de agosto de 1824, comandado pelo Almirante escocês Thomas Cochrane, e ordenado por Lima e Silva para forçar a rendição dos pernambucanos. Não sabe ao certo o número de mortos, mas há estimativas de que dez pessoas morreram neste ataque, e mesmo assim, os pernambucanos não baixaram a guarda. Mais uma vez o porto foi bloqueado, deixando a situação ainda mais complicada para os pernambucanos. O recuo das tropas rebeldes para o interior foi a alternativa encontrada para dar um novo fôlego às tropas e milícias que ainda lutavam ao lado de Paes de Andrade e Frei Caneca. 😠👊⚔👊😤

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#FreiCanecaHeroieMartirPernambucano 🧓

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

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